Por: Adalberto Luque
A Justiça Criminal de Ribeirão Preto encaminhou ofício reservando uma sala para o julgamento do caso do menino Joaquim. A solicitação vale para o período de 16 a 27 de outubro. Guilherme Longo, padrasto do menino e acusado pela morte que chocou o País, deve ser levado a júri popular.
O caso aconteceu em novembro de 2013. Joaquim Ponte Marques teria sido dado como desaparecido no dia 05 de novembro. Ele teria sumido da casa onde vivia com a mãe, Natália Ponte e com o padrasto, no Jardim Independência, zona Norte da cidade. Houve grande comoção e muitos se mobilizaram para tentar encontrar o garoto, de apenas três anos.
Depois de alguns dias, o corpo de Joaquim foi encontrado boiando no Rio Pardo, em Barretos, a 130 quilômetros de Ribeirão Preto. O Ministério Público acusou Longo de ter usado uma alta dose de insulina, o que teria matado o garoto. Depois teria jogado seu corpo em um riacho ladeado pela Avenida Guido Golfeto, próximo à casa onde o casal vivia.
Guilherme e Natália foram presos. Depois Natália conseguiu permissão para responder em Liberdade. Guilherme teria obtido liberdade provisória em fevereiro de 2016 e, segundo o MP, fugiu do Brasil através do Rio Grande do Sul, usando o passaporte de um primo. Teria ido morar na Espanha, onde inclusive teria tentado se alistar na Legião Estrangeira.
Apenas Guilherme deverá julgado este ano, caso a defesa não consiga um novo adiamento – já conseguiu outros anteriormente. Uma decisão da Justiça pode definir que Natália seja julgada junto ao ex-companheiro.