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Justiça acata plano de concessionária  

Dívidas são em torno de R$ 25 milhões e bens envolvendo a Matriz Veículos ficarão suspensos por seis meses   

Concessionária Kia que atendia na avenida Maurílio Biagi tem dívidas de R$ 25 milhões e obteve autorização para recuperação judicial do Tribunal de Justiça (Alfredo Risk)

Adalberto Luque 
 
O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) acatou o pedido de recuperação judicial feito pela concessionária Matriz Veículos, que tem dívidas em torno de R$ 25 milhões. A Justiça de Ribeirão Preto determinou o bloqueio e apreensões de bens ligados à concessionária por 180 dias, mesmo que estejam relacionados às dívidas da empresa. 
 
O plano abrange, além da Matriz Veículos, outras duas concessionárias. Os advogados da empresa justificaram, no pedido de recuperação judicial, que fatores como a queda nas vendas de veículos na concessionária da Kia Veículos de Ribeirão Preto, ligada ao grupo, além de problemas em decorrência da pandemia da covid-19 comprometeram o caixa da empresa. 
 
O plano de recuperação judicial vai determinar a forma e a data em que os credores serão pagos pelas dívidas. Desde janeiro de 2025, a Matriz tem sido alvo de reclamações de clientes, que alegam não terem recebido a documentação dos carros e não podem, por exemplo, acessar seguro, por não ter os bens em seus nomes. 
 
De acordo com o Portal Sebrae, recuperação judicial é um meio utilizado por empresas para evitar que sejam levadas à falência. O processo permite que companhias suspendam e renegociem parte das dívidas acumuladas em um período de crise, evitando o encerramento das atividades, demissões e falta de pagamentos. 
 
Acidente com morte O proprietário da Matriz Veículos, Elieser de Fraga Silveira, de 47 anos, é investigado pelo acidente que resultou na morte do entregador Regis dos Santos Antoniello, de 36 anos. O carro conduzido por Silveira, um Kia Niro, se envolveu numa colisão com a moto do entregador. 
 
O empresário fugiu do local e arrastou a moto da vítima por cerca de sete quilômetros. O acidente ocorreu na noite de 16 de março. Após a colisão, o entregador caiu na rodovia e teria sido atropelado por outros veículos. Após prestar depoimento, Silveira saiu sem falar com a imprensa.  
 
O advogado de defesa, Júlio Mossin, disse que o empresário se envolveu apenas em uma colisão, mas não arrastou (por cerca de 100 metros) ou atropelou o entregador. Disse que fugiu porque teria ficado assustado. Mossin não quis comentar nada mais justificando ainda haver testemunhas para serem ouvidas e o laudo pericial que, segundo ele, vai provar que ele não arrastou e não atropelou a vítima. 
 
Segundo o advogado de defesa, houve a colisão, a vítima foi para a pista e acabou atropelada. Após o depoimento, Silveira foi liberado e vai responder por homicídio culposo na condução de veículo automotor, fuga do local do acidente e omissão de socorro em liberdade. 
 

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