Uma nova exposição sobre o holocausto, genocídio de judeus cometido pelo regime alemão nazista durante a Segunda Guerra Mundial, entre os anos de 1933 e 1945, que resultou na morte de pelo menos seis milhões de pessoas, está em cartaz no Museu Histórico e Cultural – Solar do Barão, em Jundiaí, na Grande São Paulo.
Por meio de documentos, fotos, mapas, depoimentos e instalações interativas, a exposição traz um panorama da ascensão do regime nazista, da Segunda Guerra Mundial, das atrocidades cometidas contra a humanidade, da realidade dos campos de concentração, das câmaras de gás, além das histórias das vítimas – entre as quais seus sobreviventes – e dos tribunais de julgamento dos atrozes do regime.
“Além da reflexão sobre o holocausto, a exposição vai ao encontro da proposta de diálogo que queremos realizar enquanto sociedade, como solução para a convivência entre as diferenças, em vez da construção de muros e de cercas”, diz Marcelo Peroni, gestor de Cultura da Prefeitura de Jundiaí.
A mostra foi aberta ao público no dia 11 de maio e contou com a presença de judeus de origem italiana e húngara que sobreviveram aos ataques nazistas e depois se refugiaram no Brasil, além do rabino Toive Weitman, diretor do Memorial da Imigração Judaica e do Holocausto de São Paulo, do cônsules Carlos Levenstein, do Consulado Geral da República Lituânia de São Paulo, e de autoridades locais.
“Holocausto: para que nunca se negue, para que nunca se esqueça e para que nunca mais se repita” tem entrada gratuita e pode ser conferida até o dia 6 de agosto, de terça a domingo, e também feriados, das 10 às 17h. A faixa etária indicada é para maiores de 12 anos – menores dessa idade podem visitar a exposição se estiverem acompanhados de adultos responsáveis.
O Museu Histórico e Cultural – Solar do Barão fica na Rua Barão de Jundiaí, 762.