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Juiz nega registro a candidato do PCdoB

ALFREDO RISK/ARQUIVO

O juiz Lúcio Alberto Eneas da Silva Ferreira, da 108ª Zona Eleitoral, indeferiu o pedido de registro de candidatura do ad­vogado Vanderlei Caixe, que disputa a prefeitura de Ribeirão Preto pelo Partido Comunista do Brasil (PCdoB). A decisão tem por base problemas na do­cumentação. Cabe recurso.

Em nota, a coordenação da campanha de Vanderlei Caixe informou que foi necessária a substituição de um dos docu­mentos exigidos ao registro da candidatura, mas que a nova via já foi recebida e encaminhada imediatamente ao Cartório Elei­toral responsável. Ele deixou de apresentar a Certidão Estadual de 1º Grau, documento exigido pela legislação em vigor.

A Justiça Eleitoral já indefe­riu o registro de candidatura de dois candidatos e um terceiro caso ainda está em análise. Na quarta-feira (21), o Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) considerou improce­dente o mandado de segurança impetrado pelo empresário Ro­drigo Junqueira, que concorre à prefeitura de Ribeirão Preto pelo Partido Social Liberal (PSL).

Junqueira recorreu ao TRE­-SP porque o juiz Lúcio Alberto Enéas da Silva Ferreira, da 108ª Zona Eleitoral, determinou, em 15 de outubro, que o nome dele não conste nas urnas eletrôni­cas nas eleições para prefeito. O magistrado também considerou improcedente o recurso impe­trado pelo empresário, que tenta legalizar a convenção partidária que homologou sua candidatura pelo PSL.
A decisão de segunda ins­tância foi ratificada na terça-feira (20) pelo desembargador Afon­so Celso da Silva. O empresário tem afirmado em suas declara­ções à imprensa que irá recorrer em todas as instâncias superiores para ter seus direitos garantidos.

Ainda na quarta-feira, o juiz Lúcio Alberto Enéas da Silva Ferreira negou o pedido de re­gistro do candidatura de Gersio Baptista, o “GB33” (nome na urna), do Partido da Mobiliza­ção Nacional (PMN), que tam­bém está na corrida pelo Palácio Rio Branco. A candidatura dele já aparece como indeferida na plataforma Divulgacand do Tri­bunal Superior eleitoral (TSE).

O magistrado da 108ª Zona Eleitoral argumenta que existem dois pedidos de impugnação contra Gérsio Baptista. O Mi­nistério Público Eleitoral (MPE) afirma também que a prestação de contas da última eleição dis­putada por “GB33” ainda está sub judice. Em 2018, ele concor­reu ao cargo de deputado federal – na ocasião o registro da candi­datura também foi negado

A Promotoria Eleitoral afir­ma que o candidato também não apresentou toda documen­tação obrigatória para o cadas­tro da candidatura por causa da impugnação da candidatura há dois anos. Os documentos são necessários para o registro. Além do termo de quitação, faltou, também, a Certidão Estadual de 1º Grau. O ferroviário aposenta­do disse que iria protocolar um pedido de liminar contra a deci­são nesta quinta-feira (22).

O Ministério Público Eleitoral, por meio do promotor Alexandre Marcos Pereira, também tenta im­pugnar o registro de candidatura do professor de literaura e inglês Fernando Chiarelli, que disputa a prefeitura de Ribeirão Preto pelo Partido Patriota. De acordo como o documento do MPE, o candi­dato encontra-se inelegível.

“Haja vista que foi condenado a quatro meses e 20 dias de de­tenção e doze dias-multa, em ra­zão de crime eleitoral, sendo que a pena privativa de liberdade foi por uma pena restritiva de direito, consistente na prestação de servi­ço à comunidade”, cita o promotor Alexandre Marcos Pereira. A as­sessoria do candidato já afirmou que a situação de Chiarelli está dentro das exigências legais e que o processo está superado.

Já as candidaturas do coronel PM Luis Henrique Usai (Partido Renovador Trabalhista Brasilei­ro, PRTB), da professora e es­critora Cristiane Bezerra (Movi­mento Democrático Brasileiro, MDB), do engenheiro agrôno­mo Duarte Nogueira (Partido da Social Democracia Brasileira, PSDB) e do professor universi­tário Emilson Roveri (Rede Sus­tentabilide) foram deferidas.

Também foram consideradas dentro das regras as candidaturas do promotor aposentado Antônio Alberto Machado (Partido dos Trabalhadores, PT), do professor Mauro Inácio (Partido Socialis­mo e Liberdade, Psol) e da ex­-reitora da Universidade de São Paulo (USP), Suely Vilela (Parti­do Socialista Brasileiro, PSB).

Na plataforma Divulgacand, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), todas estas sete candidatu­ras para prefeito de Ribeirão Preto estão regularizadas. A de Fernan­do Chiarelli (Patriota) aguarda julgamento do registro. As elei­ções municipais deste ano foram adiadas de 4 de outubro para 15 de novembro. Nos municípios onde houver segundo turno – ci­dades com mais de 200 mil eleito­res onde o candidato mais votado não alcance 50% dos votos mais um (maioria) –, o pleito será reali­zado no dia 29 de novembro.

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