No último jogo de 2019, o São Paulo quebrou um recorde: foram 21 jogadores criados na base do clube relacionados para enfrentar o CSA, em Maceió. A marca antes era de 1978, quando o time teve 17 atletas oriundos da sua base no confronto com o Aliança, pela Taça São Bernardo do Campo.
Contra o CSA, a equipe já estava classificada para a fase de grupos da Copa Libertadores, e os principais atletas receberam férias adiantadas. O São Paulo venceu por 2 a 1. Após a partida, o meia Gabriel Sara projetou mais espaço para os jovens em 2020. O técnico Fernando Diniz, por sua vez, freou a empolgação.
“Eu acredito que sim (serviu para mostrar serviço a Diniz), a gente levou esse jogo como um início de temporada, não um fim, porque no ano que vem o São Paulo tem quatro competições para disputar, então acredito que a gente vai ter muito mais oportunidades. Essa molecada está buscando espaço, buscando oportunidade de fazer história no São Paulo”, afirmou Gabriel Sara, que tem 20 anos.
Apesar de ter elogiado a atuação dos garotos, Fernando Diniz ainda analisará como utilizar os jovens em 2020. Ao ser questionado se a ideia seria dar rodagem aos jogadores durante o Campeonato Paulista, o treinador citou o exemplo do Flamengo e indicou que deve colocar força máxima no Estadual.
“Não sei se esse é o melhor cenário, usar a base no Estadual. O Jorge Jesus (técnico do Flamengo) não poupou ninguém. O Estadual também serve para preparar para outras competições. O Estadual de São Paulo é o mais competitivo, e a torcida espera que sejamos competitivos e briguemos pelo título. Mas se tiver que fazer, farei com a maior naturalidade”, declarou o treinador.