Por: Adalberto Luque
Uma mulher de 25 anos, moradora em Santa Rita do Passa Quatro, região metropolitana de Ribeirão Preto, morreu no último domingo (20), após ter sido atingida com um tiro na cabeça. O projétil teria sido disparado pela arma de um policial militar de Casa Branca. Uma amiga da vítima estava manuseando o revólver, quando o tiro, supostamente acidental, foi disparado.
Maria Eduarda Fardelone de Carvalho, de 25 anos, estava com um grupo de amigos na Praia da Enseada, Guarujá, litoral paulista. Junto a eles, estava o policial militar de 28 anos, que é de Casa Branca, mas trabalha na Grande São Paulo.
Uma mulher teria apanhado a arma do PM para manusear e o tiro teria sido disparado, atingindo Maria Eduarda na cabeça. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) chegou a ser acionado, mas a jovem já estava sem vida.
O PM e a amiga que estava com a arma foram levados para a delegacia no Guarujá. Em depoimento, a mulher disse que viu a arma do policial e teria pedido para manusear. Ele teria alegado ser perigoso, mas teria retirado as munições e entregue a arma para ela, que acreditou não ter mais nenhuma bala na arma, quando ocorreu a tragédia.
O PM disse que a mulher pegou a arma sem autorização, quando estava calçando seu tênis. Os dois foram presos. A mulher pagou fiança de R$ 1,5 mil e vai responder o processo em liberdade. Já o PM foi encaminhado ao Presídio Militar Romeu Gomes, na Capital. A arma foi apreendida.
Maria Eduarda deixa um filho. Seu corpo seria sepultado na manhã desta terça-feira (22), no Cemitério Municipal Campo da Paz, em Santa Rita do Passa Quatro. As investigações prosseguem.
De acordo com a Secretaria de Segurança Pública, a Polícia Civil investiga as circunstâncias da morte da mulher de 25 anos. E confirmou que tanto a autora do disparo, quanto o PM, foram presos. A mulher pagou fiança e o PM seguiu para o Presídio Romão Gomes.