Tribuna Ribeirão
Cultura

Jornalista lança o livro ‘Nosso Chico’

O jornalista Saulo Gomes lança oficialmente, nesta quar­ta-feira, 7 de novembro, o livro “Nosso Chico” (Editora InterVi­das, 296 páginas, R$ 45), com re­latos, curiosidades e documen­tos de mais de três décadas de convivência entre o repórter e Chico Xavier – eleito “o maior médium brasileiro de todos os tempos”. Nesta obra inédita, o autor fala da intimidade do líder espírita, seu relaciona­mento com a mídia e com os famosos, seu desprendimento e sua generosidade, a importância dele para o movimento e reúne lições do mestre.

A noite de autógrafos terá iní­cio às 19 horas na Livraria Travessa do RibeirãoShopping – na avenida Coronel Fernando Ferreira Leite nº 1.540, Jardim Califórnia, Zona Sul da cidade. No livro, o autor apresenta aos leitores uma narra­tiva fruto de 30 anos de convivên­cia com o médium de Uberaba, Minas Gerais. O lançamento da InterVidas mostra histórias de fé, amor e caridade do maior brasileiro de todos os tempos. O pré-lançamento ocorreu em 6 de outubro, na abertura da 45ª Feira do Livro Espírita de Ribei­rão Preto (Flerp).

Sinopse
Conheça relatos, curiosida­des e documentos de mais de 30 anos de convivência de Saulo Go­mes, o grande repórter investiga­tivo, com Chico Xavier, “o maior brasileiro de todos os tempos”. Desde os contatos iniciais, pas­sando pela primeira e memorável entrevista de 1968 e pelo incom­parável programa “Pinga-Fogo”, até chegar aos dias atuais, com a “presença” de Chico mesmo após a sua desencarnação, tudo é apresentado, incluindo mate­rial nunca antes revelado.

O médium consolou almas, acalmou dores, pacificou mágo­as, alimentou mentes, corações e espíritos. Descubra mais sobre a vida e as lições de amor deste ho­mem extraordinário em “Nosso Chico”. A obra apresenta relatos, curiosidades e documentos de mais de três décadas de convi­vência entre o jornalista e Chico Xavier – eleito “o maior médium brasileiro de todos os tempos”.

Saulo Gomes
Em outubro, a amizade do jor­nalista com o médium foi tema de exposição no RibeirãoShopping e marcou o aniversário de 50 anos da primeira entrevista que Chi­co Xavier concedeu para Saulo Gomes, na extinta TV Tupi. A mostra “Saulo Gomes, repórter do Chico Xavier – 50 anos de­pois” trouxe publicações sobre o relacionamento do repórter e do médium, entrevistas de televisão, histórias contadas pelo repórter e a psicografia que o médium fez de Emmanuel para o jornalista na noite de 5 de junho de 1968.

A primeira vez que Saulo Go­mes ouviu falar de Chico Xavier foi em 1961. No entanto, somen­te sete anos depois ele conseguiu uma entrevista. Antes de dizer sim para a reportagem, o médium quis conhecer o repórter, sem a equipe. Esse encontro foi no dia 2 de fevereiro de 1968, na insti­tuição Comunhão Espírita Cristã, mantida pelo líder espírita.

Primeiro Saulo ficou distante, acompanhando a sessão, depois foi chamado para conversar, na cozinha. Enquanto o café era co­ado, eles falavam sobre várias coi­sas. Até que o médium ficou em silêncio. Então ele disse que Saulo era quem ele pensava e o autori­zou a retornar ao hotel e chamar a equipe de cinegrafista para a gra­vação da reportagem.

Depois desse encontro, fo­ram muitos outros. Chico Xavier participou do programa “Cidade contra Cidade” e de duas edições do “Pinga Fogo”, que entraram para a história da audiência da TV brasileira. Com o tempo e com a predileção de Chico Xavier por Saulo Gomes, o profissional da imprensa passou a ser chamado de “repórter do Chico”.

Saulo Gomes escreveu dois livros sobre o médium: “Pinga- Fogo com Chico Xavier (2009)” e “As mães de Chico Xavier (2010)”. Ele começou a carreira no jorna­lismo em 1956, na Rádio Conti­nental. Como repórter investiga­tivo, noticiou em 1958 os diversos casos de mortes e chacinas no Rio de Janeiro, promovidos pelo Es­quadrão da Morte. Em 1960 con­seguiu desvendar, em primeira mão, o misterioso “Crime da Fera da Penha”, que ganhara repercus­são nacional. Neyde Maria Maia Lopes confessou o assassinato de uma criança de quatro anos du­rante entrevista a Saulo Gomes.

Em 2 de maio de 1980 prota­gonizou um momento histórico, informando ao vivo, às 16h21, que a central paulista da extinta TV Tupi deixava, naquele ins­tante, de gerar suas imagens. Em 1964, ele tornou-se o primeiro jornalista proibido de exercer a profissão pelos militares. Foi ele quem fez uma reportagem es­pecial sobre Francisco de Assis Pereira, o “Maníaco do Parque”, que marcou uma das maiores audiências da TV Record. Em 2011, foi homenageado, como autor local, na 11ª Feira Nacio­nal do Livro de Ribeirão Preto.

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