O empresário Leandro Henrique Batista, de 35 anos, proprietário de um salão de beleza em Ribeirão Preto e morador em Dumont, foi assassinado na manhã desta sexta-feira, 16 de fevereiro, no Jardim Monte Carlo, Zona Sul. Ele foi morto com um tiro na cabeça em frente à casa que colocou para locação, na rua Orlando Ziotti. Inicialmente, o crime é investigado como latrocínio – roubo seguido de morte – porque o celular da vítima não foi encontrado.
No entanto, a Polícia Civil também trabalha com a possibilidade de homicídio – a possibilidade de emboscada ainda não foi descartada. O corpo foi encontrado por uma vizinha no quintal dos fundos. Ela desconfiou que o portão eletrônico estava aberto há algum tempo, com o carro estacionado do lado de fora. Antes de ser executado, o empresário recebeu ligação telefônica de uma pessoa interessada no imóvel, afirma a mulher da vítima.
Segundo Ana Cláudia Batista, de 35 anos, o marido saiu pouco depois de o interessado ligar no telefone do salão aberto há um mês pelo casal, que compra e vende cabelo e peruca no Centro de Ribeirão Preto. Batista foi atingido por dois projéteis de arma de fogo, na cabeça e no braço.
A linha de investigação da Polícia Civil é baseada no telefonema que Leandro Henrique Batista recebeu na noite de quinta-feira (15), de uma pessoa supostamente interessada na locação do imóvel. Segundo familiares, um encontro teria sido marcado para as nove horas da manhã desta sexta-feira, na casa onde foi registrado o homicídio.
Vizinhos acionaram a Polícia Militar por volta do meio-dia. O portão estava aberto e o carro da vítima estacionado na frente do imóvel. Uma amiga da família entrou na casa e se deparou com o corpo ensanguentado do empresário.
A esposa e sócia do empresário, muito nervosa, comentou, quando chegou ao local, que “ainda não conseguia entender o que havia acontecido”. O Instituto Criminalística (IC) periciou o imóvel e confirmou que não foram encontrados sinais de arrombamento ou briga. O veículo e objetos pessoais da vítima não foram subtraídos.
A possibilidade de latrocínio não foi descartada porque Leandro Batista carregava consigo dinheiro do estabelecimento que era dono. A Polícia Civil procura por imagens de câmeras de monitoramento nas proximidades para esclarecer o caso. Ninguém foi preso.