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Jair rejeita marcação individual em Lucas Lima

A dois dias de encarar seu primeiro clássico no comando do Santos, o técnico Jair Ventura co­locou o Palmeiras como favorito pelo investimento e pela força do elenco do rival, mas disse que a partida, marcada para o próximo domingo, no Allianz Parque, pela quinta rodada do Campeonato Paulista, será equilibrada. Além disso, ele descartou a adoção de uma marcação individual para anular o ex-santista Lucas Lima.

O jovem treinador não re­velou a estratégia que usará para tentar parar o rival, que ostenta até agora a melhor campanha do Paulista com quatro vitórias nos quatro jogos, e reconheceu a força do alviverde, mas lembrou que o Santos tem atuado bem fora de casa – venceu as duas partidas que fez longe da Baixada Santista neste Paulistão e, curiosamente, ainda não venceu dentro de casa.

“É sempre um jogo diferente, equilibrado. Vamos jogar na casa do adversário, 100% (de aproveita­mento), com grande investimento, mas o Santos tem sua força dentro e fora de casa. Coincidentemente, ga­nhamos fora de casa até agora. Que possamos fazer um grande jogo e que saiamos vitoriosos”, disse o treinador em entrevista coletiva nesta sexta-feira, na Vila Belmiro.

Lucas Lima enfrentará o ex­-time pela primeira vez, é um dos personagens principais do clássico pela qualidade técnica e também pelas provocações que fazia ao Palmeiras quando vestia a camisa santista, mas teve a marcação in­dividual por parte do Santos des­cartada por Jair Ventura pelo fato de que o treinador apontou o risco desta tática abrir mais espaço para outras importantes armas ofensi­vas do time palmeirense.

“Marcação individual, não. Não posso porque dou mais espaço para o Dudu, Keno, Willian, Borja… São muitos jo­gadores decisivos. Temos nosso sistema defensivo, mas sem mar­cação especial pela qualidade do Palmeiras. Temos que ter a mes­ma atenção com todos”, avaliou.

Sem dizer se Gabriel Barbosa, o Gabigol, será titular ou, ao me­nos, entrará no decorrer do jogo, Jair comentou sobre a rivalidade entre os dois times, que foi aflo­rada nos últimos anos em razão das provocações e também das disputas recentes por títulos que os clubes travaram. Ele vê as brin­cadeiras e provocação de Lucas Lima como um combustível para a equipe santista buscar a vitória.

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