Após ter o nome aprovado pelo Senado nesta quarta-feira, 25 de setembro, o subprocurador-geral da República Augusto Aras foi nomeado para exercer o cargo de procurador-geral da República, na vaga decorrente do término do primeiro mandato de Raquel Dodge. O decreto presidencial com a nomeação de Aras está publicado em edição extra do Diário Oficial da União (DOU).
Aras passou por sabatina dos senadores da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, que aprovou sua indicação. Em seguida, o plenário da Casa de Leis também aprovou o nome de Aras com 68 votos favoráveis, dez contrários e uma abstenção. Em uma reunião amigável, com pouco enfrentamento, Aras criticou temas caros ao governo de Jair Bolsonaro, como ao defender “correções” na Operação Lava Jato.
Também elogiou a lei de abuso de autoridade – “pode produzir um bom efeito” – e se disse a favor do compartilhamento de informações entre o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) e o Ministério Público. A sabatina, que começou pouco após as dez horas, durou 5h30min, menos do que o previsto e também mais curta do que a de antecessores no cargo – a sabatina de Raquel Dodge levou quase oito horas, enquanto a de Rodrigo Janot, 10h30.