Na semana passada, foi informado que ela estava com morte cerebral. O incidente foi mostrado em imagens divulgadas pela imprensa estatal, mas ativistas da oposição acusaram o governo de encobrir o que de fato ocorreu, exigindo a liberação de toda a gravação dentro do vagão do metrô.
Alguns dizem que ela bateu a cabeça contra um objeto de metal após um encontro violento com agentes do código de vestimenta islâmica do país. Autoridades do país afirmam que a garota desmaiou por uma queda na pressão, mas têm ignorado pedidos de liberação das imagens de dentro do vagão que poderiam mostrar o que ocorreu.
Grupos de direitos humanos publicaram fotos em rede social da garota internada, inconsciente, com um tubo respiratório e uma bandagem sobre a cabeça. Ativistas da oposição têm acusado autoridades de matá-la.
O episódio ocorre quase um ano após a morte de Mahsa Amini, de 22 anos, que morreu enquanto estava sob custódia após ser detida pela polícia por supostamente violar o código de vestimenta islâmica do país. A morte de Amini provocou protestos nacionais
O Irã há tempos exige que as mulheres se vistam com modéstia, cobrindo o cabelo com um véu, o hijab. O monitoramento do cumprimento da lei diminuiu temporariamente, após os protestos pela morte de Amini, mas recomeçaram nos últimos meses, com uma nova campanha de autoridades exibindo o uso do hijab.
Autoridades do Ocidente têm acusado autoridades do Irã de atacar a jovem. Enviado especial dos EUA para Irã, Abram Paley se disse “chocado e preocupado com os relatos de que a chamada polícia da moralidade do Irã atacou Armita Geravand, de 16 anos”. Fonte: Dow Jones Newswires.