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IPTU terá aumento de 4,77%

JF PIMENTA/ARQUIVO

Já faz dois anos que a prefei­tura de Ribeirão Preto desistiu de revisar a Planta Genérica de Valores (PGV), depois de duas tentativas que foram barradas na Câmara de Vereadores, em 2017 e 2018. A revisão alteraria o valor venal dos imóveis com reflexo no Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU).

Sem a revisão da PGV, o prefeito Duarte Nogueira (PSDB) decidiu aplicar o per­centual de correção do tributo previsto em lei, que está acu­mulado em 4,77% nos últimos doze meses. Para isso, publicou decreto no Diário Oficial do Município (DOM) desta sexta­-feira, 4 de dezembro.

O reajuste de 4,77% tam­bém vale para o Imposto Sobe Serviços de Qualquer Natureza (ISS-QN), infrações e multas, e passa a vigorar a partir de 1º de janeiro, como o Tribuna já havia antecipado. A correção dos tri­butos municipais tem por base o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).

O percentual é referente à in­flação acumulada entre novem­bro de 2019 a outubro de 2020 – segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de 4,77%. Já faz anos que o INPC vem sendo usado como indexa­dor dos tributos municipais. Em 2020, o IPTU sofreu correção de 2,55% e, em 2019, de 4%.

A aplicação do INPC como indexador oficial dos tributos e taxas municipais está prevista em lei. A Planta Genérica não passa por mudanças desde 2012 – o projeto aprovado começou a valer em 2013, com um limita­dor de 130% aprovado pela Câ­mara, mas muitos contribuintes receberam carnês com aumen­tos superiores a 500%.

Em 2018, a prefeitura tentou revisar a PGV, com reflexo no IPTU do ano seguinte. Porém, em sessão extraordinária, a Câ­mara de Vereadores rejeitou a proposta do Executivo. Com a decisão, a Secretaria Municipal da Fazenda teve de reajustar o IPTU do ano passado em 4%, com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor.

Neste ano, segundo dados levantados pela Secretaria Mu­nicipal da Fazenda a pedido do Tribuna, 117.132 contribuintes optaram pelo pagamento do IPTU à vista, com desconto de 10% sobre o valor total do tri­buto. Significa que 35,2% dos proprietários dos 332.443 imó­veis da cidade decidiram quitar a cota única do imposto.

A Companhia de Desen­volvimento Econômico de Ribeirão Preto deve começar a rodar os carnês nos próxi­mos dias. O prazo para pa­gamento da primeira parcela e da cota única, geralmente, é estipulado pela Fazenda para o começo de janeiro.

A prefeitura de Ribeirão Preto espera elevar em 10,5% a arrecadação do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) de 2021 em relação ao montante previsto para este ano, saltando de R$ 390.515.790,00 para R$ 431.763.400,00, aporte de R$ 41.247.610,00.

A previsão consta da Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2021. Segundo a Secretaria Municipal da Fazenda, Ribei­rão Preto tinha, no começo deste ano, 332.443 imóveis, dos quais 44.017 terrenos e 288.426 edificações como residências, estabelecimentos comerciais e industriais e prestadores de serviços, entre outros.

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