O Instituto de Previdência dos Municipiários (IPM) recuperou as perdas que contabilizou por causa de investimentos na Bolsa de Valores de São Paulo. Entre janeiro a março deste ano, por causa da queda da Bovespa, os investimentos feitos pelo órgão previdenciário desvalorizaram R$ 42.380.718,51.
O déficit foi resultado do cenário mundial provocado pela crise do petróleo (guerra econômica entre a Rússia e Arábia Saudita) e pela pandemia de covid-19, que fez o mercado financeiro mundial entrar em queda. Agora, com a recuperação da bolsa devido ao cenário de retomada da economia, o IPM já contabilizou R$ 76.103.442,51 de juros em sua carteira.
Desses R$ 33.722.724,00 positivos – depois de desvalorização de R$ 42.380.718,51 entre janeiro e março –, cerca de R$ 28 milhões foram resgatados para reinvestimento, restando ainda R$ 5 milhões de rendimentos positivo sobre aquela perda momentânea.
Entre os investimentos feitos na época estavam a renda fixa (fundos de investimentos) – 85% do total de investimentos do IPM – e a variável (fundos de investimentos) – 15% do total de investimentos. Em abril, por causa da perda temporária, o vereador Igor Oliveira (MDB) chegou a questionar os investimentos do IPM.
Também afirmou ser necessário que o órgão previdenciário divulgasse em quanto tempo iria recuperar as perdas e os motivos da aplicação em um período que classificou como “condições adversas”. O IPM afirmou que segue rigorosamente a legislação sobre o tema.
Nesta semana, as contas de 2019 do Serviço de Atendimento à Saúde dos Municipiários (Sassom), ligado ao instituto, foram aprovadas pelo Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCESP). Os dois têm como superintendente Maria Regina Ricardo.