O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15), prévia da inflação oficial no país, subiu 0,58% em janeiro, após ter avançado 0,78% em dezembro de 2021, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados na manhã desta quarta-feira, 26 de janeiro. Com este resultado, o indexador registra aumento de 10,20% no acumulado em doze meses.
A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (“IPCA cheio”) – indexador oficial de preços no país – fechou o mês de dezembro com alta de 0,73%, ante um avanço de 0,95% em novembro. Com isso, a taxa acumulada pela inflação no ano de 2021 foi de 10,06%, maior patamar desde 2015, quando havia ficado em 10,67%.
O resultado do índice em 2021 superou consideravelmente a meta de 3,75% perseguida pelo Banco Central (BC) para o ano, ficando também bastante acima do teto de tolerância, que seria de 5,25%. O indexador oficial da inflação no Brasil fechou 2020 com avanço de 4,52%, até então o maior desde 2016.
O resultado ficou acima do centro da meta perseguida pelo BC, de 4,0%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos (entre 2,5% e 5,5%). O índice de difusão do IPCA, que mostra o percentual de itens com aumentos de preços, passou de 63% em novembro para 75% em dezembro.
A última vez em que a difusão ficou abaixo de 50%, ou seja, com menos da metade dos itens investigados com aumento de preços, foi em maio de 2020, quando foi de 43%. A difusão de itens alimentícios saiu de 60% em novembro para 74% em dezembro, enquanto a difusão de itens não alimentícios passou de 66% para 76%. No ano de 2021, 88% dos itens tiveram altas de preços.