A Polícia Federal realiza cumpre, nesta sexta-feira (11) nada menos que 15 mandados de busca e apreensão, sendo 13 em Brasília, um na capital paulista um em Ribeirão Preto. Esta é a segunda fase da Operação ‘Panatenaico’, que apura desvio de dinheiro público na construção do Estádio Nacional Mané Garrincha. Nesta fase, não há prisão.
A suspeita da PF é de que os contratos tenham sido superfaturados em R$ 208 milhões. Os ex-governadores Agnelo Queiroz (PT) e José Roberto Arruda (PR) são réus em decorrência das apurações.
De acordo com a PF, foi constatado “direcionamento e a fraude no processo licitatório”. A corporação também citou auditorias do Tribunal de Contas do DF e da Controladoria-Geral do DF que apontaram um superfaturamento de R$ 208 milhões – 25% do custo total da obra.
São investigados os crimes de corrupção passiva e ativa, associação criminosa, fraudes licitatórias e lavagem de dinheiro.
Ainda segundo a corporação, houve uma mudança na estratégia, “em razão da dimensão dos desvios investigados, da complexidade dos crimes e do volume de documentos que se projeta encontrar”.
Por isso, vai fazer a análise dos documentos e mídias apreendidos nos próprios locais de busca. A mudança deve criar “novas possibilidades investigativas e aumentando a agilidade, eficácia e a transparência do trabalho de investigação policial”.
O nome da operação é uma referência ao estádio da Grécia antiga “Panatenaico”, que sediou as competições anteriores à Olimpíada.