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Insônia e distúrbios do sono – Final

Já apresentamos aqui mesmo nesse espaço uma importante condição clínica que atinge a todas as sociedades tanto indus­trializadas como aquelas assim denominadas “em desenvolvi­mento” como é o caso do Brasil.

Sim, em nosso país os distúrbios do sono atingem cifras alarmantes e, infelizmente ainda não dispomos de uma pes­quisa em âmbito nacional para apontar as causas de tantos brasileiros não dormirem direito.

Uma coisa que parece ser certa é o fato de sermos um dos povos que mais dormem mal quando comparados com outros povos desenvolvidos ou não.

Mas, afinal quantas horas por noite uma pessoa precisa dormir para ter um organismo bem-disposto e descansado no dia seguinte? Uma média já bastante conhecida é de oito horas ou entre sete e nove horas responde a essa importante questão.

Entretanto, pesquisas recentes têm sugerido que o número de horas de sono por noite que a pessoa necessita é dependente da idade. As crianças precisam de 12 a 14 horas de sono en­quanto os adolescentes de nove a 11 horas e os adultos e idosos de sete a nove horas de sono são o suficiente.

Por outro lado existe um número reduzido de pessoas que dormem de cinco a sete horas por noite e se sentem muito bem.

Como se pode constatar pelas informações aqui reunidas há uma enorme gama de situações que decididamente contri­bui para que a pessoa venha a ter distúrbios do sono de uma maneira geral e a insônia em particular.

Agora chegou o momento de reunir os sinais e sintomas que são: dificuldade de pegar no sono, acordar à noite, acordar muito cedo, não se sentir descansado após uma noite de sono, cansaço, sonolência durante o dia, dificuldade para prestar atenção, aumento do risco de acidentes, dor de cabeça, proble­mas gastrointestinais e a própria preocupação com o sono.
Uma pessoa portadora de insônia ou distúrbios do sono e sem tratamento está sujeita a ter diversas doenças principal­mente do aparelho circulatório e do sistema nervoso.

Para o lado do coração ela está mais sujeita a ter infarto, an­gina e o próprio AVC (acidente vascular cerebral), enquanto as doenças do sistema nervoso são agravadas pelo estresse nota­damente a ansiedade, a angústia e a depressão todas tendo por base a falta do número de horas de sono que a pessoa necessita.

A insônia é uma doença que precisa de assistência médica de preferência com um médico neurologista que é o profissio­nal capaz de fazer o diagnóstico das causas da doença e insti­tuir o tratamento. Um médico psiquiatra também está devida­mente qualificado para solucionar esse tipo de transtorno.

Na realidade uma equipe composta também por um psi­cólogo especializado, um nutricionista e um treinador físico constitui uma equipe de grande valor no acompanhamento desse tipo de doença.

Substâncias indutoras do sono tanto químicas como fito­terápicas (vegetais) quando receitadas por médicos que estão acompanhando o caso são de grande utilidade para o paciente portador de insônia ou de distúrbios do sono e a pessoa não precisa se preocupar em ficar dependente desses remédios, pois os médicos conhecem as aplicações de técnicas para a não-ge­ração ou eliminação dessa dependência se já estiver instalada e o resultado dessa modalidade de tratamento é eficaz.

Devidamente orientada pelo seu médico essas substâncias são seguras e funcionam muito bem. Desse modo a pessoa portadora de insônia ou de outros distúrbios do sono e com uma boa adesão ao tratamento pode retornar às suas atividades anteriores ao aparecimento da doença e voltar a ter todas as condições para ter uma vida longa e feliz.

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