O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), usado no reajuste de contratos de aluguel em todo o país, subiu 0,50% na primeira prévia de abril, após ter aumentado 1,95% na primeira prévia de março. A informação foi divulgada nesta sexta-feira, 9 de abri, pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Com o resultado, o índice acumulou elevação de 8,80% no ano e aumento de 30,70% em doze meses.
A FGV informou ainda os resultados dos três indicadores que compõem a primeira prévia do IGP-M de abril. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-M), que representa os preços no atacado, aumentou 0,36% em abril, ante um avanço de 2,33% na primeira prévia de março.
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-M), que corresponde à inflação no varejo, subiu 0,80% na primeira prévia de abril, depois da alta de 0,79% na primeira prévia de março. Já o Índice Nacional de Custo de Construção (INCC-M), que mensura o custo da construção, teve avanço de 1,04% na primeira prévia de abril, após uma elevação de 1,24% na primeira prévia de março.
O IGP-M é usado para reajuste de contratos de aluguel. O período de coleta de preços para cálculo do índice foi de 21 a 31 de março. Acelerou a 2,94% em março, após subir 2,53% em fevereiro. Com o dado, acumula alta de 8,26% no ano e de 31,10% em doze meses.
A taxa de março é a maior para o mês desde a criação do real, em 1º de julho de 1994, segundo a série histórica da FGV. Antes da criação da atual moeda brasileira, as taxas do índice geral de preços mensais eram de dois dígitos e refletiam a hiperinflação da época. Em 1995, no primeiro março sem hiperinflação, o indicador apresentou alta de 1,12%.