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Índice de mortes de bebês cai na região

Arquivo/Agência Brasil

O governo de São Paulo anunciou nesta quarta-feira, 10 de novembro, que o estado teve a menor taxa de morta­lidade infantil da história em 2020. Pela primeira vez, a taxa alcançou o patamar de um dí­gito, chegando a 9,75 óbitos de menores de um ano por mil nascidos vivos.

Nas últimas duas décadas, o estado registrou uma queda de 42,6%. Em 2000, a taxa era de 17 por mil nascidos vivos. Os dados são da publicação anual realizada pela Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade). O decréscimo da mortalidade infantil entre 2019 e 2020 induziu maior homogeneidade regional, pois nas regiões com taxas mais elevadas foram registradas as maiores reduções.

Na área de atuação do 13º Departamento Regional de Saúde (DRS XIII), que envol­ve Ribeirão Preto e mais 25 cidades, a taxa de mortalidade infantil recuou 24%, de 11,39 para 8,66 óbitos por mil nasci­dos vivos no ano passado. Em números absolutos, baixou de 200 para 187 mortes.

Na Região Metropolitana, que abrange 34 cidades, a que­da foi de 25%, de 11,24 para 8,43. Em números absolutos, baixou de 221 para 160. Em 2019 foram constatados 19.669 nascidos vivos e, no ano passa­do, a Fundação Seade registrou 18.974 casos de natalidade.

Somente na cidade de Ri­beirão Preto, foram consta­tadas 29 mortes por neonatal precoce no ano passado, dez por neotanal tardia e 14 pós­-neonatal. No total foram 53 óbitos de menores de um ano em 2020, dentre 7.996 nasci­dos vivos no período.

Em 2020, a Fundação Se­ade constatou 16.984 crianças nascidas vivas na região, con­tra 17.557 do período anterior. A taxa mais alta na região foi constatada em 2000, de 13,67, primeiro ano da série histórica com dado disponibilizado on­tem pela Seade. A mais baixa é de 2015, de 8,54 mortes por cada mil nascidos vivos.

Em 2020, as maiores taxas ocorreram na Baixada Santista (11,1 óbitos por mil nascidos vivos), Registro (10,7), Itapeva e Presidente Prudente (ambas com 10,5), enquanto as menores foram observadas em São José do Rio Preto (7,8), Ribeirão Preto (8,6) e Campinas (8,9).

No ano passado, a cidade de Ribeirão Preto registrou taxa de mortalidade infantil de 7,2 – número de óbitos em me­nores de um ano de idade por mil nascidos vivos –, o mais baixo índice já registrado na história da cidade, segundo a Secretaria Municipal da Saúde.

Os dados são da Divisão de Vigilância Epidemiológi­ca (Sicaev) do Departamento de Vigilância em Saúde (De­visa). A série histórica traz dados desde 1994. Antes de 2020, a taxa mais baixa havia sido registrada em 2009, de 8,6 mortes por mil nascidos vivos. A mais alta foi consta­tada em 1995, de 20,2 óbitos.

Os dados estaduais, segun­do a administração tucana de João Doria, refletem a melho­ria nas estratégias preventivas de assistência na rede pública de saúde do governo de São Paulo, como investimentos em saneamento básico, além de iniciativas rotineiras e campa­nha de imunização.

“Está é uma marca histórica fruto de um trabalho conjunto e contínuo entre o Estado e os 645 municípios. As iniciativas e ações preventivas voltadas para a saúde da mulher e da criança fizeram com que São Paulo chegasse a um patamar único em sua história”, destaca o secretário de Estado da Saú­de, Jean Gorinchteyn.

“O objetivo agora é ainda mais desafiador e vamos tra­balhar para continuar dimi­nuindo estes índices”, emenda. Considerando a idade da mãe, as principais reduções estão na faixa de 25 a 40 anos, com maior risco de morte antes do primeiro ano de vida nos casos de mulheres que deram à luz antes dos 19 e após os 40.

Cerca de nove a cada dez mortes infantis estão relacio­nadas a doenças originadas no período perinatal (entre 22 semanas de gestação até os sete dias após o nascimento do bebê), malformações con­gênitas; doenças infecciosas e parasitárias, e do aparelho respiratório. O período neo­natal precoce, de 0 a 6 dias de vida, representa a maior pro­porção dos óbitos infantis, com 51% do total.

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