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Economia

Inadimplência sobe 0,7% em abril

© Marcello Casal JrAgência Brasil

Ribeirão Preto fechou abril com 258.791 inadimplentes, alta de 0,7% em comparação com os 257.023 de março. Em relação ao mesmo período de 2020, quando a cidade tinha 274.641 inadimplentes, a que­da chega a 5,8%. São 15.850 pessoas a menos com o nome sujo na praça em 2021.

Os dados foram divulgados pela Serasa Experian nesta quin­ta-feira, 25 de junho. O número de abril indica que 36,4% da po­pulação da cidade, estimada em 711.825 habitantes, segundo o Instituto Brasileiro de Geo­grafia e Estatística (IBGE), têm alguma conta em atraso.

Em janeiro, época de pa­gar tributos como o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) e o Imposto sobre Propriedade de Veículos Au­tomotores (IPVA), além de bancar a matrícula dos filhos e o material escolar e as compras de Natal, eram 252.121. Subiu para 253.405 em fevereiro.

Ribeirão Preto fechou o ano passado com queda de 4,7% na inadimplência. Eram 249.819 devedores em dezembro, con­tra 262.239 do mesmo perí­odo de 2019. Ou seja, 12.420 pessoas a menos com o nome sujo na praça no final de 2020, apesar da pandemia de coro­navírus. Em novembro eram 254.846 ribeirão-pretanos com alguma conta pendente.

A cidade tinha 255.620 ina­dimplentes em outubro, contra 259.972 de setembro, 261.880 de agosto, 263.922 de julho, 263.704 de junho, 269.463 de maio, 274.641 de abril, 279.008 de março (a maior quanti­dade dos últimos dois anos), 267.482 de fevereiro e 264.276 de janeiro.

O pico de 2019 foi registra­do em abril, quando 266.374 moradores da cidade tinham alguma conta pendente, 37,9% da população. O menor núme­ro foi constatado em fevereiro, com 256.287 devedores. No Brasil, o número de devedores caiu de 65.908.612 em abril do ano passado para 62.981.572 no mesmo mês de 2021, que­da de 4,4%. São 2.927.040 ina­dimplentes a menos.

Porém, aumentou 0,7% em comparação com os 62.557.333 milhões de mar­ço, 424.239 a mais. O menor número dos últimos anos foi registrado em junho de 2018, quando o total de brasileiros com contas em atraso chegou a cerca de 61,2 milhões.

O total de inadimplentes no Brasil em abril corresponde a 29,7% da população do país, de 211.755.692 habitantes, segundo o IBGE. No Brasil, pela primeira vez em quatro anos, o número de devedores recuou 3,1%, de 63.307.343 em dezembro de 2019 para 61.361.283 no mesmo período do ano passado. São 1.946.060 inadimplentes a menos.

No Estado de São Paulo a queda no ano passado foi de 2,7%. Caiu de 15.246.859 de inadimplentes em dezembro de 2019 (43,4% da população pau­lista) para 14.834.373 no mes­mo período do ano passado (41,7%). São 412.486 pessoas a menos com contas em atraso.

Em abril deste ano são 15.167.990 (32,8% dos 46.289.333 paulistas), recuo de 3,8% e 631.840 devedores a menos que os 15.799.830 do mesmo mês de 2020. A tendên­ciua é de estabilidade na com­paração com março de 2021, quando 15,1 milhões estavam inadimplentes no estado.

Em abril, em nível nacio­nal, todo o Brasil, as dívidas do setor financeiro lideram o ranking. O total dos compro­missos vencidos e não pagos junto aos bancos e cartões fi­cou em 28,8%. Depois apare­cem utilities (água, luz e gás), com 22,7%; comércio varejista (12,9%); prestação de serviços (10,4%); telecomunicação (TV a cabo, internet etc.), com 10%; e financeiras (9,6%).

As dívidas do setor finan­ceiro também puxaram a que­da no final do ano passado, atingindo a menor participa­ção histórica. A retração de 12,2% no total dos compro­missos vencidos e não pagos junto aos bancos, financeiras e cartões ficou em 35,7% em dezembro. São consideradas as transações em aberto feitas em bancos e cartões (27,3%) e financeiras (8,4%).

Já o setor de utilities (água, luz e gás) teve um aumento da representatividade, indo de 20,4% em dezembro/19 para 23,6% no último mês do ano passado. Também os setores de telecom e varejo aumenta­ram suas participações no total das dívidas em atraso no ano passado. Os dados da Serasa Experian mostram ainda que o total de dívidas abertas por Ca­dastro de Pessoa Física (CPF) caiu de 3,55% para 3,47% no fim do ano passado.

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