Ribeirão Preto fechou março com 257.023 inadimplentes, alta de 1,4% em comparação com os 253.405 de fevereiro, 3.618 devedores a mais. Em relação ao mesmo período de 2020, quando a cidade tinha 279.008 inadimplentes – o maior volume dos últimos dois anos –, a queda chega a 7,9%. São 21.985 pessoas a menos com o nome sujo na praça em 2021.
Os dados foram divulgados pela Serasa Experian nesta terça-feira, 25 de maio. O número de março indica que 36,1% da população da cidade, estimada em 711.825 habitantes, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), tem alguma conta em atraso. Em janeiro eram 252.121.
Ribeirão Preto fechou o ano passado com queda de 4,7% na inadimplência. Eram 249.819 devedores em dezembro – menor volume me mais de dois anos –, contra 262.239 do mesmo período de 2019. Ou seja, 12.420 pessoas a menos com o nome sujo na praça no final de 2020, apesar da pandemia de coronavírus.
O pico de 2019 foi registrado em abril, quando 266.374 moradores da cidade tinham alguma conta pendente, 37,9% da população. O menor número foi constatado em fevereiro, com 256.287 devedores. No Brasil, o número de devedores saltou de 61,5 milhões em fevereiro para 62,5 milhões em março, alta de 1,6%.
Porém, recuou 3,5% em comparação com os 64,8 milhões do terceiro mês do ano passado. São 2,3 milhões de inadimplentes a menos. O menor número dos últimos anos foi registrado em junho de 2018, quando o total de brasileiros com contas em atraso chegou a 61,2 milhões.
O total de inadimplentes no Brasil em março corresponde a 29,5% da população do país, de 211.755.692 habitantes, segundo o IBGE. No Brasil, pela primeira vez em quatro anos, o número de devedores recuou 3,1%, de 63.307.343 em dezembro de 2019 para 61.361.283 no mesmo período do ano passado. São 1.946.060 inadimplentes a menos.
No Estado de São Paulo a queda no ano passado foi de 2,7%. Caiu de 15.246.859 de inadimplentes em dezembro de 2019 (43,4% da população paulista) para 14.834.373 no mesmo período do ano passado (41,7%). São 412.486 pessoas a menos com contas em atraso.
Em março deste ano são 15,1 milhões (32,6% dos 46.289.333 paulistas), recuo de 3,8% e 600 mil devedores a menos que os 15,7 milhões do mesmo mês de 2020. Porém, na comparação com fevereiro de 2021, quando 14,8 milhões estavam inadimplentes no estado, a alta chega a 2%. São 300 mil pessoas a mais com o nome sujo na praça.
Em todo o Brasil, as dívidas no setor financeiro puxaram a queda no final do ano passado, atingindo a menor participação histórica. A retração de 12,2% no total dos compromissos vencidos e não pagos junto aos bancos, financeiras e cartões ficou em 35,7% em dezembro. São consideradas as transações em aberto feitas em bancos e cartões (27,3%) e financeiras (8,4%).
Já o setor de utilities (água, luz e gás) teve um aumento da representatividade, indo de 20,4% em dezembro/19 para 23,6% no último mês do ano passado. Também os setores de telecom e varejo aumentaram suas participações no total das dívidas em atraso no ano passado. Os dados da Serasa Experian mostram ainda que o total de dívidas abertas por Cadastro de Pessoa Física (CPF) caiu de 3,55% para 3,47% no fim do ano passado.