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Inadimplência de empresas bate recorde  

Elevação foi puxada pelas empresas de Serviços, que foram as mais negativadas (54,2%), seguidas por Comércio (36,9%) e Indústria (7,6%) (Tânia Rêgo/Agência Brasil)  

Em julho, foram registradas 6,55 milhões de empresas inadimplentes no Brasil, um aumento de 33 mil companhias em relação ás 6,52 milhões de junho de 2023, mês em que também havia sido registrado recorde da série histórica do Indicador de Inadimplência das Empresas da Serasa Experian. Essa elevação foi puxada pelas empresas de Serviços, que foram as mais negativadas (54,2%), seguidas por Comércio (36,9%), Indústria (7,6%), Primário (0,8%) e Outros (0,4%).

Em junho, respectivamente, eram de 54,1%, 37%, 7,6%, 0-8% e 0,4%. Em julho do ano passado, as taxas eram de 63% para os Serviços, 37,8% para o Comércio, 7,8% para a Indústria, 0,9% para Primário e 0,4% para Outros. O vice-presidente de pequenas e médias empresas da Serasa Experian, Cleber Genero, comenta.

“A taxa de juros do país continua desafiadora às empresas. A inadimplência é o resultado da impossibilidade de arcar com os compromissos financeiros, o que chama a atenção para uma urgência na reorganização financeira das companhias para que uma perspectiva melhor surja nos próximos meses”, diz

O setor com mais dívidas inadimplentes em julho foi o de Outros (28,2%) que contempla contas com indústrias, terceiro setor e primário, seguido por Serviços (27,7%) e Bancos e Cartões (20,1%). O segmento com menor incidência de atrasos foi o de Securitizadoras (1,1%).

São Paulo (2.098.747), Minas Gerais (609.138) e Rio de Janeiro (597.273) lideraram o ranking dos estados com os maiores números de empresas inadimplentes. Já os três estados que menos registraram contas em atraso foram Roraima (9.030), Acre (14.925) e Amapá (16.007). Em julho, foram registradas 3.432.354 milhões de empresas inadimplentes na região Sudeste.

São Paulo (SP) foi a Unidade Federativa (UF) com o maior número de registros (2.098.747). Espírito Santo (ES) e Rio de Janeiro (RJ) também chamaram a atenção pelo aumento no número de companhias inadimplentes em relação a junho, três mil e 6,17 mil a mais, respectivamente. Das 6,55 milhões de companhias negativadas em julho, 5,80 milhões eram de micro e pequenas porte.

O número também representa 27 mil empresas inadimplentes a mais em relação ao mês anterior. Juntas, as micro e pequenas empresas com Cadastros Nacionais de Pessoa Jurídica (CNPJs) no vermelho somam 39,9 milhões de dívidas, cujo valor total é de R$ 95,8 bilhões. Em média, cada companhia inadimplente possui 6,9 contas atrasadas.

 

 

 

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