A pesquisa do Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo (CreciSP) comparou os mercados de venda e locação de casas e apartamentos em setembro com os resultados obtidos em agosto. Foram consultadas 15 imobiliárias que atuam em 14 cidades da região metropolitana: Ribeirão Preto, Brodowski, Cajuru, Cássia dos Coqueiros, Cravinhos, Jardinópolis, Mococa, Nuporanga, Orlândia, Pradópolis, São Simão, Serra Azul, Sertãozinho e Tambaú
O segmento de vendas de casas e apartamentos usados apresentou alta de 34,09%. O volume de contratos de locação assinados no período registrou queda de 20%. Quanto às vendas, casas e apartamentos dividiram os negócios do setor imobiliário na região, com 50% para cada em setembro
Segundo o CreciSP, 75% das locações envolveram casas, contra 25% dos apartamentos. A maioria das casas vendidas no período analisado tinha valores até R$ 200 mil. Eram de dois dormitórios, com área útil variando até 50 metros quadrados.
Para os apartamentos, a faixa de preço preferida dos compradores ficou até R$ 200 mil, para imóveis de dois dormitórios e área útil de até 50 m². Diz que 48,7% das propriedades vendidas em setembro estavam situadas na periferia das cidades, 51,3% nas regiões nobres e nenhuma na região central.
Com relação às modalidades de venda, 37,8% foram financiadas pela Caixa Econômica Federal, 11,1% foram vendidas à vista, 42,2% financiadas por bancos privados e 8,9% parceladas pelos proprietários. Não houve registros de vendas por consórcios. A faixa de valor de aluguel preferida pelos inquilinos de casas na região de Ribeirão Preto foi de até R$ 2.000
Do total de casas alugadas em setembro na região, a quantidade de dormitórios variou de dois a quatro, cada qual representando 33,3% dos negócios realizados. A maioria das casas locadas era de 101 até 200 m² de área útil.
No mês de setembro, as locações de apartamentos pelas imobiliárias consultadas pela pesquisa CreciSP ficaram na faixa de até R$ 1.500 para imóveis de três dormitórios com 51 a 100 m² de área útil. A principal garantia locatícia escolhida pelos locatários (33,3%) foi o seguro fiança.
Respondeu por 75% dos imóveis alugados eram na periferia e 25% em áreas nobres. Daqueles que encerraram os contratos de locação, 25% se mudaram para imóveis de aluguel mais barato e 50% optaram por aluguel mais caro e 25% não informaram a razão da mudança.
Em agosto, o segmento de vendas de casas e apartamentos usados apresentou queda de 48,47%. No entanto, foi registrada estabilidade no volume de contratos de locação assinados no período (zero por cento). Em julho, houve alta de 20,97% na venda de imóveis e queda de 12,50% no volume de contratos de locação. Em junho,as vendas caíram 5,78% e as locações cresceram 124,98%.
Em janeiro, as vendas recuaram -40,73% e as locações caíram -62,28%. Em fevereiro, as quedas foram de -2,36% e -3,13%, respectivamente. O mercado começou a melhorar em março, com alta de 91,03% nas vendas de 21,67% nas locações. Porém, em abril houve nova retração, de -66,22% e -41,67%, respectivamente. Em maio as vendas explodiram, com crescimento de 495,83%, mas as locações recuaram -23,81%.
Em 2022 – Os mercados de locação e de venda de imóveis usados da região de Ribeirão Preto tiveram forte crescimento em dezembro e fecharam o ano passado com saldos positivos acumulados de 713,61% e 595,09%, respectivamente, segundo os resultados consolidados das pesquisas feitas mensalmente pelo CreciSP. No último mês de 2022, as vendas cresceram 155,08% comparado a novembro e a locação de casas e apartamentos aumentou 210,42%.