Com 27 faixas de areia e uma orla muito bem estruturada para o lazer, o Guarujá, litoral paulista, é essencialmente conhecido por sua vibe praiana. Mas, nos próximos meses, a cidade ganhará um atrativo que mostrará que ela também pode ser reconhecida pela ótica da ecologia e sustentabilidade. É que a Ilha dos Arvoredos, um rochedo localizado a pouco mais de um quilômetro da Praia de Pernambuco, será aberta ao público como um pequeno paraíso de conhecimento, ecoturismo e educação ambiental, além de beleza natural, claro.
Palco para estudos de oceanografia, biologia marinha, meio ambiente e energias solar e eólica, a ilha abriga diversas construções e engenhocas sustentáveis, como uma adega escavada nas rochas que, dotada de ventiladores instalados do lado de fora para captar os ventos sul e leste (os únicos frios no Brasil), garantem uma boa temperatura às garrafas de vinho.
Até a maneira de acessar o rochedo é diferente: o visitante entra numa gaiola, erguida por um guindaste, e assim desembarca na ilha. Tudo fruto da imaginação do engenheiro Fernando Eduardo Lee (1909- 1994), que recebeu a concessão do local nos anos de 1950 por parte da Marinha do Brasil, e, anos mais tarde, criou ali uma fundação sem fins lucrativos para promover pesquisas científicas e preservar a natureza local.
Por conta da pandemia, a data da abertura ao público ainda não foi definida, mas o Instituto Nova Maré, que cuida da formatação do projeto, informou que serão oferecidos diferentes tipos de visitação, incluindo passeios noturnos e escolares. Outros detalhes estão no site www. ilhadosarvoredos.com.br e no perfil do Instagram @ilhadosarvoredosoficial.