IGP-M desacelera a 0,40% em julho 

O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) arrefeceu a 0,40% na segunda prévia de julho, após registrar alta de 0,88% na mesma leitura de junho, informou nesta sexta-feira, 19 de julho, a Fundação Getúlio Vargas (FGV). O avanço foi disseminado entre todas as aberturas do indicador. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-M) passou de 0,99% para 0,45% no período.  
 
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-M) desacelerou de 0,40% na segunda prévia do mês passado para 0,18% na leitura de hoje, enquanto o Índice de Custo da Construção (INCC-M) passou de 1,05% para 0,53%.Houve arrefecimento nas três aberturas do índice: Materiais e equipamentos (0,41% para 0,33%); Serviços (0,45% para 0,14%); Mão de obra (1,98% para 0,85%). 
 
As maiores pressões para baixo sobre o INCC-M na segunda prévia de julho partiram de cimento Portland comum (-0,05% para -0,58%); eletrodutos de PVC (-0,38% para -0,41%); bloco cerâmico (-0,02% para -0,26%); mangueiras e caixa para mangueiras (0,23% para -0,40%) e tela de aço soldada para concreto (-1,22% para -0,41%). 
 
Na outra ponta, puxaram o índice para cima pedreiro (1,49% para 1,47%); eletricista (1,69% para 1,31%); bombeiro (1,37% para 1,31%); blocos de concreto (1,17% para 0,78%) e engenheiro (2,0% para 0,77%), informa a Fundação Getúlio Vargas. 
 
Em relação ao IPC-M, nesta leitura, quatro das oito classes de despesas arrefeceram: Alimentação (0,84% para -0,63%); Saúde e cuidados pessoais (0,58% para 0,17%); Habitação (0,36% para 0,23% e Vestuário (0,51% para -0,10%).  
 
Houve, por outro lado, avanço em Educação, leitura e recreação (-0,18% para 1,45%); Despesas diversas (0,28% para 1,08%) e Transportes (0,18% para 0,22%), enquanto Comunicação repetiu variação de 0,17%, segundo a fundação Getúlio Vargas.  
 
As maiores influências para baixo na segunda prévia de julho do IPC-M partiram de tomate (1,53% para -15,30%); mamão papaya (-4,05% para -20,49%); cenoura (1,45% para -18,65%); cebola (-1,63% para -5,86%) e banana prata (-7,15% para -6,12%).  
 
Na outra ponta, puxaram o índice para cima passagem aérea (-0,62% para 8,61%); serviços bancários (0,38% para 1,95%); tarifa de eletricidade residencial (0,10% para 0,92%); automóvel novo (0,23% para 0,73%) e gasolina (0,34% para 0,32%).