Ídolo do Palmeiras na década de 1990, o ex-zagueiro Tonhão morreu aos 55 anos, na terça-feira. A notícia foi confirmada pela filha do jogador por meio de um comunicado nas redes sociais e a causa da morte não foi divulgada.
“Com a maior dor que já senti, comunico que meu pai descansou hoje. Ele foi muito forte, muito guerreiro e lutou até o fim. Meu maior amor cuida da gente agora lá do céu”, escreveu.
Nascido em São Paulo, Antônio Carlos Costa Gonçalves nasceu em 23 de fevereiro de 1969 e chegou ao Palmeiras em 1988. Fez parte do time que conquistou o bicampeonato paulista e brasileiro em 1993 e 1994, além de ter levantado também os troféus do Torneio Rio-São Paulo (1993) e mais de mais um estadual (1996). Como atleta, caiu nas graças da torcida pela raça e disposição demonstradas em campo.
Ao todo, foram 161 partidas pelo Verdão, com quatro gols. Também nas redes sociais, o clube lamentou a perda do ídolo.
“Prestamos nossas condolências aos familiares e amigos do ex-zagueiro, com quem nos solidarizamos neste momento de imensa tristeza e saudade.”
Não foi apenas no Palmeiras que Tonhão deixou sua marca. Ele também passou por clubes como Athletico-PR, Internacional e Goiás. Longe do Brasil, atuou, ainda, no futebol japonês e vestiu a camisa de equipes menores do futebol paulista. Seu último clube foi o Guaratinguetá, em 2003.
A identificação com o Palmeiras acompanhou Tonhão até seus últimos anos. O defensor, que possuía até mesmo tatuagens do clube, se dizia torcedor alviverde e atuou diversas vezes pelo futebol máster do Verdão após a aposentadoria.