O ribeirão-pretano Agnaldo Roberto Gallon, o Guina, tem uma história de vida fantástica. Ex-jogador do Comercial e ídolo no Vasco, onde foi titular durante 4 anos, o meia revelado pelo Leão do Norte contou detalhes de sua carreira no “Museu da Pelada”, desde os tempos em que foi “Dente de Leite” em Cravinhos. Do Vasco ele foi para o Múrcia da 2ª divisão da Espanha, lá subiu para a 1ª divisão, acesso que ele também conquistou pelo Tenerife outro time espanhol para onde foi transferido.
O cotovelo, reverenciado por Telê e a seleção…
No auge da carreira no Vasco Guina foi convocado para a Seleção Brasileira por Claudio Coutinho, mas perdeu espaço na seleção com Telê Santana por conta do “Cotovelo de aço”, apelido que ganhou por fazer sangrar o adversário usando o braço ao se defender nas bolas divididas. Telê Santana dizia – “Não faz isso, não posso te levar para a seleção assim”. E não levou.Apesar desse episódio, Telê via em Guina um dos jogadores mais inteligentes taticamente. Depois que encerrou a carreira Guina foi assessor do lateral Roberto Carlos por 17 anos, hoje faz esta função para Vinícius Júnior.
Lavadeiras iluminadas…
A mãe de Guina, Dona Iria Gallon, era lavadeira no Comercial e ele gandula atrás do gol de Leão, com quem depois jogou no Vasco. Observava os jogadores sonhando um dia ser um deles. As lavadeiras do Comercial tinham missão especial. Dona Florires Esther Lima também foi lavadeira lá, seu filho a acompanhava e ficava observando e conversando com os repórteres, virou um deles, Renê Andrade Lima por décadas foi repórter, narrador e apresentador de TV em Ribeirão Preto.
Para assistir à entrevista de Guina no “Museu da Pelada” digite no Google: O vascaíno que virou livro na Espanha.