Quatro hospitais de municípios paulistas terão reforço financeiro para a Rede de Urgência e Emergência de R$ 12,44 para a Rede de Urgência e Emergênciavoltado ao atendimento de pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS). Entre as unidades beneficiadas, estão o Hospital Universitário São Francisco na Providência de Deus, que vai receber R$ 4,86 milhões; a Santa Casa de Misericórdia de Bragança Paulista, que vai receber R$ 316,6 mil, ambos em Bragança Paulista. Também serão beneficiados o Hospital São Vicente com R$ 4,4 milhões e o Hospital Universitário Municipal, com R$ 2,8 milhões, esses dois últimos localizados no município de Jundiaí. A portaria que autoriza o repasse está disponível no Diário Oficial da União (D.O.U).
Esses hospitais, até então, não recebiam recursos específicos da Rede de Urgência e Emergência (RUE). Passam a receber para incentivo ao funcionamento de uma porta de entrada tipo I e duas tipo II. Estas são os serviços instalados em unidades hospitalares para prestar atendimento ininterrupto ao conjunto de demandas espontâneas e referenciadas de urgências clínicas, pediátricas, cirúrgicas e/ou traumatológicas. Além disso, o incentivo vai para o funcionamento de 25 leitos de UTI adulto tipo II e 02 leitos de UTI pediátrica tipo II em cada hospital.
Os recursos são incorporados ao bloco da Média e Alta Complexidade dos municípios e do estado de São Paulo. Eles recursos são transferidos em parcelas mensais, do Fundo Nacional de Saúde para o Fundo Municipal de Saúde.
REDE DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
A Rede de Urgência e Emergência é organizada de forma a atender a população que precisa de cuidados de maneira rápida, como em casos de acidentes de trânsito, quedas, infarto e outras situações que requerem cuidados imediatos.
O estado de São Paulo recebe R$ 202.79 milhões pela Rede de Urgência e Emergência. Outros 55 estabelecimentos de 31 municípios do estado de São Paulo recebem incentivos de porta de entrada com impacto anual de R$ 154.80 milhões e 28 estabelecimentos em 19 municípios recebem incentivos para o funcionamento de leitos de retaguarda clínica com impacto anual de R$ 47.99 milhões
Por Carolina Valadares, da Agência Saúde