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Homem acusado de matar pai e irmão em RP é preso por sequestro em SP

Ex-namorada do suspeito teria sido sequestrada e torturada em cativeiro e segurança pode ter participado da ação

Mulher teria sido torturada no cativeiro, que pode ter ocorrido em Ribeirão Preto (Foto: X-Tudo Ribeirão)

Por: Adalberto Luque

O consultor de investimentos e empresário Samir Gabriel da Silva, acusado de ser o mandante da morte do pai e do irmão no ano passado, em Ribeirão Preto, foi preso na cidade de São Paulo. Ele é suspeito de ter ordenado o sequestro de uma ex-namorada. A prisão ocorreu no dia 05 de setembro.

Uma equipe da 3ª Delegacia de Repressão a Extorsão com Restrição de Liberdade da Polícia Civil na Capital estava monitorando Samir e seu segurança para cumprir mandados de prisão. Através do Sistema Detecta, eles constataram que o veículo do segurança estaria de passagem pelo bairro Itaim Bibi, zona Sul da Capital. Foram até a Avenida Nações Unidas e localizaram o veículo e o segurança do consultor de investimentos.

Carro que pode ter sido usado no sequestro foi localizado na garagem do prédio comercial onde o suspeito tem uma empresa (Foto: Polícia Civil/Divulgação)

Ele foi preso em flagrante, em cumprimento de mandado judicial. No local onde o veículo estava estacionado, há um prédio com salas comerciais e, em um dos andares, está instalada uma empresa de Samir. Ele foi encontrado na sala da diretoria de sua empresa. A princípio apresentou um documento de identidade com sua foto, em nome de Gabriel da Silva Barros, mas os policiais constataram ser falso e que o homem se tratava mesmo do empresário alvo de mandado de prisão.

Com Samir foram apreendidos cinco celulares e uma pistola calibre .45 carregada com oito munições. A arma não tinha registro ou documentação e estava no carro de Samir, que foi alvo do mandado de busca e apreensão e de prisão, por conta de ter sido identificado durante as investigações de sequestro como um dos carros usados no crime.

Arma apreendida no carro do investigado (Foto: Polícia Civil/Divulgação)

Mandados de busca e apreensão também foram cumpridos em endereços relacionados a Samir, inclusive em Ribeirão Preto. Um dos quais na região da Avenida Professor João Fiúsa. O delegado representou, imediatamente, pela conversão da prisão em flagrante para prisão preventiva.

Mandados de segurança foram cumpridos em Ribeirão Preto, na região da Avenida João Fiúsa (Foto: X-Tudo Ribeirão)

O caso

Samir é suspeito de ser o mandante da morte de seu pai, Valdir Gabriel da Silva, de 73 anos e do meio irmão Ridlaw Gabriel Silva, de 48 anos. Ambos foram mortos em situações semelhantes, em Ribeirão Preto, com tiros disparados de outros veículos que teriam emparelhado com os carros onde estavam as vítimas.

Em 03 de maio de 2022, Valdir foi morto na Rua José da Silva, Jardim Paulistano, zona Leste de Ribeirão Preto. O crime aconteceu à noite e, segundo testemunhas, dois homens em uma moto pararam ao lado da Pajero blindada de Valdir. Ao abrir o vidro do carro, ele foi alvejado e os atiradores fugiram.

Pai de Samir foi executado em maio de 2022 (Foto: X-Tudo Ribeirão/Arquivo)

No dia 08 de setembro, Ridlaw seguia em seu carro no acesso ao Jardim Ouro Branco, zona Leste da cidade, quando outro veículo emparelhou ao seu. Ridlaw levou um tiro na cabeça e outro no peito e chegou a ter parada cardíaca, mas foi reanimado e levado até o Hospital das Clínicas – Unidade de Emergência em estado crítico. Morreu no dia 13 de setembro.

As investigações conduzidas pela Delegacia de Homicídios da Divisão Especial de Investigações Criminais (DEIC) de Ribeirão Preto chegaram até o suspeito através de indícios levantados durante as investigações. A Polícia Civil chegou a pedir a prisão preventiva de Samir, mas a Justiça indeferiu o pedido. A investigação prosseguiu em segredo de Justiça.

O meio irmão do consultor chegou a ser socorrido, mas morreu dias depois (Foto: X-Tudo/Arquivo)

A defesa

O advogado de Samir, Clelioleno José Pereira da Costa, informou que só deve se manifestar após conseguir ter acesso aos autos. “Desde a prisão até agora o advogado não conseguir ter acesso aos autos é, no mínimo, estranho. Vou ter que aguardar para poder ver alguma coisa e só então conseguir se manifestar”, explicou.

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