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HC vai testar outra vacina

ASSESS. IMPRENSA DO HC

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) anunciou que autorizou que o laboratório Janssen-Cilag (di­visão farmacêutica da Johnson & Johnson) prossiga com as pesquisas da vacina contra a co­vid-19. O laboratório suspendeu os testes em 12 de outubro por causa de um “evento adverso grave” com um voluntário nos Estados Unidos.

De acordo com a Anvisa, no momento da interrupção doze voluntários do Brasil, todos do Rio de Janeiro, já haviam partici­pado do teste, recebendo a dose da vacina ou do placebo. O estu­do da Janssen-Cilag no país está sendo conduzido em 27 centros de pesquisa onze estados, com previsão de envolver até 7.560 pessoas com mais de 18 anos.

A partir desta quinta-feira, 5 de novembro, o Hospital das Clínicas da Faculdade de Me­dicina de Ribeirão Preto – liga­da à Universidade de São Paulo (USP) –, vai retomar a busca por voluntários que tenham a intenção de participar dos testes da vacina, denominada de Ad­26COVS2.

Serão selecionados entre 800 e mil voluntários para a primei­ra fase dos testes, que não serão restritos aos profissionais de saú­de. Porém, os interessados não podem ter doença preexistente e, assim como no resto do país, só é a autorizada a participação de maiores de 18 anos.

Se for incluído na pesquisa, o participante receberá uma dose da vacina ou de placebo, de for­ma aleatória. Todos serão acom­panhados por dois anos e terão o estado de saúde analisados por meio de exames laboratoriais periódicos. Inicialmente, os vo­luntários não poderão aderir a outro estudo ou mesmo tomar uma vacina, caso seja desenvol­vida e liberada para aplicação.

Em uma futura segunda etapa de testes, segundo o Hos­pital das Clínicas, será permi­tida a participação de pessoas com comorbidades, desde que a doença esteja estabilizada. Os interessados em fazer parte dos testes devem entrar em contato com o HC pelo telefone (16) 98149-1956.

Segundo a Anvisa, os estu­dos clínicos com a vacina já po­dem ser retomados e que a de­cisão desta terça-feira “garante segurança aos voluntários bra­sileiros que queiram participar do experimento”. As regras da pesquisa clínica já preveem a ocorrência de eventos adver­sos.

A identificação desses epi­sódios serve justamente para conhecer e definir o perfil de se­gurança de cada medicamento. A agência observou ainda que esses eventos graves exigem a paralisação de todo o estudo e a investigação do caso antes da retomada da pesquisa.

“Após avaliar os dados do evento adverso e as informa­ções do Comitê Independente de Segurança, além de dados da autoridade regulatória norte-a­mericana (Food and Drugs Ad­ministration – FDA), a Anvisa concluiu que a relação benefício e risco se mantém favorável e que o estudo poderá ser retoma­do”, disse a agência reguladora.

“É importante destacar que a Anvisa continuará acompa­nhando todos os eventos adver­sos observados durante o estudo e, caso seja identificada qualquer situação grave com voluntários brasileiros, irá tomar as medidas previstas nos protocolos para a investigação criteriosa desses eventos”, diz a agência.

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