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HC vai contratar 350 servidores

ALFREDO RISK/ ARQUIVO

O governo de São Paulo li­berou nesta sexta-feira, 21 de fevereiro, a contratação de no­vos profissionais para reforçar e equacionar o quadro do Hos­pital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, ligado à Universidade de São Paulo (HCFMRP/USP). A me­dida tem o objetivo de garantir e melhorar a assistência pres­tada pela instituição, uma das mais respeitadas e referência na América Latina, à popula­ção usuária do Sistema Único de Saúde (SUS).

A reposição de cerca de 350 vagas deverá começar em mar­ço, com aproveitamento de re­manescentes de concursos pú­blicos e, se necessário, abertura de novos processos seletivos até que se conclua o preen­chimento do quadro de fun­cionários. No ano passado, o Estado também autorizou 242 vagas para contratação de di­versos profissionais, inclusive remanescentes de concursos públicos. Porém, em virtude de desligamentos e da neces­sidade de reforço das equipes, novas tratativas foram realiza­das, resultando na autorização para as vagas citadas.

“Estamos permanente­mente atentos às necessida­des das nossas unidades e é importante salientar que ne­nhum leito será fechado, nem haverá interrupções de ser­viços. Desde o ano passado, temos dialogado com o HC de Ribeirão, que seguirá rea­lizando atendimento de qua­lidade e contando com apoio do Governo do Estado para garantir assistência à popu­lação”, afirma o secretário de Estado da Saúde, José Henri­que Germann.

O HC de Ribeirão é refe­rência em assistência de alta complexidade no interior pau­lista e na América Latina, além de atuar como hospital univer­sitário, sendo centro formador de profissionais de saúde. Atua com profissionais e tecnolo­gias de ponta, como referên­cia para mais de 3,5 milhões de habitantes do interior do Estado. Conta com 6.174 colaboradores. Anualmente, realiza cerca de 1,5 milhão de consultas médicas e não mé­dicas, além de onze mil pro­cedimentos cirúrgicos, entre outros atendimentos. Tem 920 leitos nas duas unidades – Campus (Zona Oeste) e de Emergência (Centro) – para atender pacientes do SUS.

A crise no Hospital das Clínicas é reflexo do mercado. Vários funcionários migraram para a iniciativa privada em busca de uma remuneração mais alta e outros se aposen­taram – segundo o sindicato que representa os servidores da área da saúde, são cerca de 30 pedidos por mês. Dos 6.174 colaboradores do HC de Ribeirão Preto, 22,5% são contratados pela Fundação de Apoio ao Ensino, Pesquisa e Assistência (Faepa), organi­zação social que administra a instituição de saúde.

O déficit de mão de obra é de 440 profissionais, de acordo com informações divulgadas pelo sindicato da categoria. Por causa da falta de pessoal de enfermagem e anestesistas, segundo dados da superinten­dência, a média de cirurgias realizadas na Unidade Cam­pus, entre 2015 e 2018, foi de 12.279, enquanto no ano pas­sado este número foi de 11.168, uma redução de 9%.
Após uma reunião, no dia 14 de fevereiro, pessoas ligadas ao corpo clínico chegaram a di­vulgar que o Hospital das Clíni­cas poderia fechar 130 leitos para internação por falta de pessoa. A superintendência rebateu e in­formou que “pontualmente, para atender legislação especí­fica relativa a recursos huma­nos em áreas críticas, cerca de 20 leitos têm sido bloqueados temporariamente”.

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