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HC projeta economia de R$ 2,2 mi com energia

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Até o final de 2019, o Hos­pital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (HCFMRP-USP) deve eco­nomizar cerca de R$ 2,2 mi­lhões com a conta de luz. Isso porque, desde janeiro deste ano, a Instituição deixou de comprar energia elétrica da CPFL Paulista no sistema ca­tivo, e passou a comprar no mercado livre. Por causa da mudança de fornecedor, a di­reção estima gerar economia entre 18% a 25% sobre os R$ 8.811.602,95 gastos em 2018.

No primeiro trimestre des­te ano, o hospital economizou R$ 406.419,95. Em janeiro, a conta de energia foi de R$ 665.560.73. No entanto, sem a migração para o mercado livre, o HC pagaria R$ 808.127,29. Portanto, uma economia de R$ 142.566,56. Em feverei­ro, a conta de energia elétrica foi de R$ 588.832,66. Sem a migração, o valor seria de R$ 713.257,81, o que gerou eco­nomia aos cofres da instituição de R$ 124.425,15. Em março, a conta foi de R$ 601.081,81. Se não houvesse migração, a conta seria de R$ 740.510,05, gerando uma economia de R$ 139.428,24.

A economia deverá ser maior. Enquanto o contrato com o novo fornecedor, no mercado livre, prevê tarifa com reajuste anual durante os qua­tro anos de contrato, o custo da energia do mercado cativo tem as variáveis de preço em decorrência das distribuidoras de energia elétrica praticarem bandeiras tarifárias, estabele­cidas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que são controladas pelas con­dições de geração de energia elétrica.

Essa produção é facilitada quando se tem um volume de chuvas considerável que abas­teça os reservatórios das usi­nas hidrelétricas, daí a tarifa é estabelecida como “bandeira verde”. Em época de poucas chuvas, as usinas hidrelétricas produzem menos, obrigando as usinas termoelétricas a pro­duzirem mais energia, através de combustão. Por ser um pro­cedimento mais caro e mais prejudicial ao meio ambiente, essa energia acaba “saindo” mais cara, estabelecendo-se, portanto, a “bandeira verme­lha”. Portanto, quem está no mercado cativo, está sujeito a vários reajustes na conta de energia, durante o ano.

Em alguns períodos do ano as geradoras produzem mais energia do que conse­guem vender às distribui­doras, e o volume excedente é vendido no mercado livre por preços menores. É nes­te momento que a compra deve ser feita e foi assim que o hospital fez, a partir deste ano, após um estudo minu­cioso, que culminou com o processo de migração para o mercado livre.

“O ingresso do Hospital das Clínicas no mercado livre foi exaustivamente discutido com as áreas técnicas, com o suporte de empresas especiali­zadas no assunto. Consideran­do o grau de complexidade en­volvido, sua implantação levou cerca de dois anos, obtendo o aval dos órgãos técnicos e jurí­dicos do Estado. Abrimos a li­citação em julho do ano passa­do para começarmos a receber energia em janeiro de 2019”, explica o professor doutor Be­nedito Carlos Maciel, superin­tendente do HCFMRP-USP.

“Pelo que observamos no Estado, com exceção de algu­mas empresas de economia mista, o hospital é a primeira instituição pública a ingres­sar no mercado livre de ener­gia. É uma boa estratégia e vamos conseguir uma econo­mia substancial”, esclareceu o Prof. Maciel.

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