No início dos trabalhos para o GP da Turquia, Hamilton foi questionado sobre seus pensamentos para o decorrer do ano e como está sua mente e a da Mercedes para cada prova. “A coisa mais importante é sempre poder voltar ao ambiente de corrida, revigorado, recuperado, positivo e sem realmente me preocupar”, disse o inglês. “Portanto, fazemos apenas uma semana de cada vez e uma corrida de cada vez. Passei muito tempo falando com a equipe sobre como podemos avançar e melhorar”.
Ele também acredita que não dá para fingir que a pressão pelo título – que o faria ser sozinho o maior vencedor da história da Fórmula 1, deixando para trás o alemão Michael Schumacher – não existe. “Eu acho que não é o caso de ignorar porque ela está aí, mas é a compreensão do que vai ser. Você sabe que tudo o que pode fazer é se preparar da melhor maneira possível. Tive muita, muita sorte no passado, muitos altos e baixos, mas também muito crescimento. Eu simplesmente não me preocupo com o que acontecerá, isso está à frente”, afirmou.
“A temporada tem sido incrível até agora, super empolgante para os fãs, envolvendo-se maciçamente com a Netflix ao redor do mundo. Finalmente vemos duas equipes equilibradas, o que é incrível e é claro que a gente quer ganhar, mas você tem que aprender a não deixar isso ultrapassar tudo na sua vida”, prosseguiu o inglês.
A última vez que dois pilotos decidiram o título na última corrida da temporada foi em 2016, quando o próprio Hamilton perdeu o campeonato para seu ex-companheiro de Mercedes, o alemão Nico Rosberg, no GP de Abu Dabi, nos Emirados Árabes Unidos.
Mas para se manter na liderança, o piloto da Mercedes tem um dilema pela frente. Com três unidades de potência utilizadas nessa temporada, uma nova troca geraria uma punição, que o derrubaria para o fim do grid na Turquia. Hamilton sabe que a mudança será inevitável na sequência da temporada e entende que tal cenário soa como improvável neste fim de semana. Mas não necessariamente impossível.
“No momento, ainda tenho (as unidades) dois e três”, afirmou o inglês. “Não nos vejo tendo que usar outra (unidade motriz) no momento, mas isso pode mudar”, alertou.