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“Habemus” remédio para a pandemia

As tragédias nos ensinam:

1. Peste Negra, ficou identificada como Peste Bubónica, Gran­de Peste e Grande Praga de Londres. Pandemia que reduziu a população mundial, gerando mais de 150 milhões de mortos, especialmente na Eurásia (Europa), durante 11 anos (1342 a 1353). Sua origem foi a bactéria Yersinia através do contato com pulgas e roedores infectados. Apresentava febre, dor de cabeça, calafrios, cansaço e dor muscular; inchaço dos gân­glios linfáticos (pescoço, virilha e axila).

2. Epidemia de Cólera: expandiu pelo mundo (1817), matan­do centenas de milhares de pessoas, com a bactéria Vibrio­cholerae. Produzia mutações, com repetidas ondas epidê­micas. Ainda afeta várias partes do mundo (Haiti, Iêmem) em razão do consumo de água ou alimentos contaminados. Sintomas: o enjoo, diarreia e cólicas. Há vacina com baixo resultado e tratamento com antibióticos.

3. Gripe Russa (1889 e 1890). Apareceu em Bukhara (antigo Império Russo, depois Uzbequistão), espalhou na Rússia em duas semanas, pela linha férrea transiberiana. No mesmo ano atingiu toda a Europa, América do Norte em dezembro e o Brasil em fevereiro de 1890. Quase toda população de Sal­vador adoeceu, expandiu por todo o país naquele momento. Causou a morte de mais de um milhão de pessoas (um terço só na Europa). Sintomas: febre e pneumonia, em crianças e jovens. Origem: o vírus H2N2.

4. Gripe Espanhola (gripe europeia): 50 milhões de morto­sem 1918, resultado de um vírus influenza. Um quarto da população do mundo foi infectada. Matou o presidente do Brasil, Rodrigues Alves, em 1919. Um transatlântico desem­barcou pessoas infectadas nos nossos portos (Rio de Janeiro, Salvador e Recife). Sintomas parecidos com os do novo coro­navírus. Sem remédio, os paulistas tomavam cachaça, limão e mel (deu certo), aí originou a nossa caipirinha.

5. Gripe Asiática: (1956 a 1958), iniciada na China, da transformação de patos selvagens com seres existentes na antiguidade. Na Europa foi detectado um navio, vindo da África, entrando na barra do Tejo para atracar no porto de Lisboa: teria trazido pessoas doentes. Até aquele momento o vírus era desconhecido em Portugal. Dois meses basta­ram para toda a população ser infectada. Em pouco tempo controlou-se a epidemia.

6. Varíola, chamada bexiga, também em Ribeirão: não se tem certo desde quando a humanidade foi incomodada por esta doença (Orthopoxvírusvariolae). Transmissão pessoal, pelas vias respiratórias. Sintomas: febre e pequenas feridas na gar­ganta, boca, rosto, deixando cicatrizes. Aqui isolamento no leito familiar, se o fiscal sanitário não descobrisse. Erradicada em 1980 em todo o mundo, face intensa vacinação.

7. Gripe Suína (H1N1): entre nós há 10 anos. Surgida de porcos no México. Matou milhares de pessoas no mundo, até no Brasil. Contágio por gotículas respiradas no ar ou de local contaminado. Sintomas: febre, tosse, calafrios, dor de gargan­ta e no corpo. Há vacina.

8. Do coronavírus sabemos quase tudo. E como o Papa reza por nós, que “tudo o mais vá pro inferno” com ou sem jet­-ski, churrascando na “terrinha” arrasada tomando caipiri­nha ! “E daí?”

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