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Habeas corpus tira ex-diretora da Coderp da prisão

O ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF) deferiu na última sexta­-feira (20), o pedido de Habeas Corpus impetrado por Maria Lúcia Pandolfo, ex-diretora financeira da Coderp e presa em Tremembé pela operação Sevandija.

O pedido de HC foi feito pelo advogado de Pandolfo, Ronaldo Augusto Bretas Mar­zagão, que alegou “excesso de prazo da prisão preventiva”. Maria Lúcia integra o chamado “Núcleo de Terceirizados” da investigação, no processo que envolve denúncias de apadri­nhamento político, pagamento de propina, fraude em licitações e favorecimento à Atmosphera, empresa de Marcelo Plastino, que cometeu o suicídio em no­vembro do ano passado.

Como é decisão de mérito (STF), de última instância e sem condições de recurso, inclusive do Ministério Público Federal (MPF), o entendimento é que o recurso deva se estender aos outros presos exclusivamen­te por esse Núcleo, que são os ex-secretários LayrLuchesi Jú­nior; Ângelo Invernizzi Lopes, que cumpre prisão domiciliar porque a esposa está com a saú­de frágil e o ex-superintendente da Coderp, Davi Mansur Cury.

O habeas corpus beneficia em parte o ex-secretário da Ad­ministração, Marco Antônio dos Santos e o advogado Sandro Rovani, mas eles respondem também pelas investigações da Operação em outros Núcleos (são vários), como o “Núcleo dos Honorários” da ação dos 28,35%. No chamado Núcleo dos Honorários também estão envolvidas a ex-prefeita Dárcy Vera e a advogada do Sindica­to dos Servidores Municipais, Maria ZuelyLibrandi. O ex-ve­reador Walter Gomes – que foi liberado pela Justiça para sub­meter-se a uma cirurgia de des­vio de septo e está no Centro de Detenção Provisória (CDP) de Serra Azul, onde ficará até o dia do depoimento no Fórum, 31 de outubro – está entre os investigados do Núcleo dos Terceirizados, mas também é acusado de atrapalhar as inves­tigações e tentar se desfazer de bens em seu nome e em nome de “laranjas”.

O Tribuna tentou conta­to com o advogado de Maria Lúcia Pandolfo, porém, sem sucesso.
Consultado pela repor­tagem, o advogado Gustavo Henrique Cabral Santana lembra que um habeas cor­pus anteriormente deferido em caráter de medida limi­nar pelo Superior Tribunal de Justiça em favor de Ân­gelo Invernizzi do núcleo “Terceirizados” da operação sevandija foi estendido para a prefeita Dárcy Vera. Poste­riormente, porém, no Mérito, o habeas corpus foi negado e Dárcy voltou a ser presa. Para Gustavo Cabral, de igual for­ma, o habeas corpus de Maria Lúcia poderá ser estendido para Dárcy.

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