Iniciado em abril, o grupo “Máscaras do Bem de Ribeirão Preto” já produziu mais de 38 mil máscaras, Equipamento de Proteção Individual (EPIs) para uso dos profissionais nas unidades de saúde de Ribeirão Preto, e de uso doméstico, que estão sendo distribuídas aos usuários do SUS e comunidades carentes da cidade.
O grupo foi constituído pelo Comitê de Enfrentamento à covid-19 e as máscaras são distribuídas para pessoas atendidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS), conforme definido pelas unidades e serviços de saúde do município, incluindo pacientes, familiares e cuidadores, Serviço de Atenção Domiciliar (SAD), Equipes da Atenção Primária à Saúde, Residências Terapêuticas, Centros de Referência de Especialidades, Ambulatórios de Geriatria e Pneumologia do Núcleo de Gestão Assistências (NGA), entre outros grupos em risco de contaminação pela covid-19.
Segundo a coordenadora do projeto, Emília Chayamiti, a capacidade de produção pelo grupo de voluntários foi potencializada para destinar máscaras de uso doméstico para o maior número possível de pessoas. “São muitos os envolvidos que estão totalmente em isolamento devido ao perfil de risco, pela faixa etária e/ ou com comorbidades. Eles estão cortando e costurando em casa, um trabalho diferenciado, com muita dedicação e amor”, afirma.
No início, o trabalho tinha como meta a produção de 7,5 mil máscaras. Para isso, contou com ampla divulgação nas redes sociais para a identificação de voluntários e captação de recursos.
A operacionalização contempla logística, captação de recursos, doações, orçamentos, compras, transporte solidário, corte, costura, montagens dos kits, finalização, distribuição e prestação de contas.
As máscaras são confeccionadas em tecidos e TNT de gramatura 80, para uso doméstico, e oferecidas à população mais vulnerável, grupo de risco e seus cuidadores/familiares.
O transporte dos insumos é solidário, realizado de carro e bicicleta, e viabiliza a chegada dos kits às costureiras.