Moradores da região vão receber um presentão nesta sexta-feira, 23 de agosto. O grupo Tamanco Malandro festeja seus dez anos de carreira com um show grátis que resgata sambas que fizeram história na música brasileira. O espetáculo acontece no Centro de Eventos Nossa Senhora Aparecida, em Serrana, a partir das 20 horas. A realização é da Zumquê Produções, com apoio do governo de São Paulo, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, e patrocínio da Usina Colombo e Açúcar Caravelas.
Estão na playlist do show os sambas inesquecíveis de Jorge Aragão, Benito Di Paula, Antonio Carlos & Jocafi, Dona Ivone Lara, Chico Buarque, Jorge Ben e muitos outros. Além de tocar clássicos como “Você abusou”, “Samba do grande Amora, “Retalhos de cetim”, “Tamanco malandrinho” (música que inspirou o nome do grupo), “Rua Direita”, “Vou festejar” e muitas outras, os músicos executarão também duas músicas autorais: “Pandeiro Dero” e “Um outro samba”.
Durante todo o show, o grupo formado por músicos de Ribeirão interage com o público. Eles falam sobre a vida dos artistas e curiosidades das obras mais famosos do ritmo. Projeções ilustram as canções e complementam o clima festivo e descontraído da apresentação de samba. Em dez anos, o grupo de Ribeirão Preto já rodou o país cantando, tocando e levando o público a se entregar ao ritmo mais característico da música brasileira nos palcos de vários teatros e casas de shows.
Os músicos do Tamanco Malandro são bem conhecidos do público local, com discos gravados, prêmios conquistados em festivais e participação em vários shows de “feras” do samba e da MPB. São eles: Dimi Zumquê (violão e voz), Caio Melo (cavaco), Erick Ferreira (pandeiro e vocal), Ricardo Beloty (surdo e vocal) e Tales Gonzales (trombone). O novo show conta ainda com a participação especial de Jean Ramos, na percussão, e Michael “Toro”, no trompete.
Zumquê, líder do Tamanco Malandro, diz que nos dez anos o grupo teve a felicidade de conhecer novos compositores, de gravar com gente muito conhecida como a dupla Antonio Carlos & Jocafi e de se apresentar para um público bem eclético. Há aqueles que sabem de cor os sambas, cantam e dançam juntos e também pessoas mais novas que desconhecem as músicas, mas são fisgadas pelo ritmo.
“Dentro da nossa filosofia de resgate do samba, buscamos sempre executar o que chamamos de ‘samba do bom’. Claro que a playlist eventualmente muda, isso porque o material é farto”, diz. Zumquê acrescenta que os comentários do público nos shows e nas redes sociais mostram aprovação à singularidade do repertório escolhido e à descontração dos integrantes do Tamanco no palco.