Um grupo de seis manifestantes realizou nesta quinta-feira, 4 e junho, , um protesto contra o presidente Jair Bolsonaro em frente a loja Havan, na avenida Maurílio Biagi, no bairro da Ribeirânia, Zona Leste de Ribeirão Preto. O empresário dono da rede de lojas Luciano Hang é um dos apoiadores do presidente da República.
Denominada por eles como “Ação Relâmpago”, o grupo instalou quatro faixas no local com dizeres como “Basta de Banalização do Mal. Impeachment”. Após uma hora, as faixas foram retiradas para evitar eventual apreensão pelas autoridades do setor de tráfego ou pela Fiscalização Geral do município.
Nos próximos dias, as faixas serão instaladas em outras avenidas em ações semelhantes. Segundo os organizadores, é preciso que a sociedade reaja ao que classificam de ações antidemocráticas do presidente. Eles afirmam que não são ligados a nenhum parido ou movimento político e que apenas estão exercendo o direto constitucional de protestar.
Em transmissão ao vivo nas redes sociais, Bolsonaro afirmou, sobre as manifestações contrárias ao seu governo no último domingo (31), que “grupos terroristas começaram a aparecer e se adensar no Brasil”. Segundo o presidente, os manifestantes adotam táticas conhecidas como “black blocks” e são, na verdade, terroristas.
Facada
O Ministério Público Federal (MPF) se manifestou a favor do arquivamento provisório de um segundo inquérito sobre o atentado a faca que o presidente Jair Bolsonaro sofreu em 6 de setembro de 2018. Nesta segunda investigação, é apurado se, além de Adélio Bispo dos Santos, outras pesssoas participaram do crime. Na manifestação enviada à Justiça Federal em Juiz de Fora (MG), a Promotoria concluiu que Adélio “concebeu, planejou e executou sozinho o atentado”.