Tribuna Ribeirão
Cultura

Grupo debate obra de Ismail Kadaré

A Fundação do Livro e Lei­tura de Ribeirão Preto divulga a agenda semanal da “40tena Cultural” que acontece em suas redes sociais (site, Instagram e Facebook) durante o período de isolamento e distanciamen­to social. Com programação aberta e gratuita à população de qualquer localidade, as ati­vidades incluem declamações e análises de poemas, conta­ção de histórias e o tradicional Clube do Livro.

O projeto tem o objetivo de proporcionar uma agenda cultural de qualidade e incen­tivar as pessoas a permanece­rem em casa e evitarem aglo­merações. Nesta sexta-feira, 24 de abril, a partir das dez horas, também no Instagram da fundação, a contadora de histórias e atriz, Míriam Fon­tana, trará histórias durante uma live divertida para toda a família. No dia 24 é celebra­do o Dia Nacional da Língua Brasileira de Sinais, a ativi­dade terá interpretação em libras, com Gesiel Santana, tornando a atração acessível para todos os públicos.

No sábado (25) acontece o tradicional encontro do Clube do Livro, com coordenação e mediação da bibliotecária Ga­briela Pedrão, a partir das 16 horas, na plataforma Zoom (com link disponível no site www.fundacaodolivroeleitu­rarp.com). O debate irá dis­cutir a obra “Abril despedaça­do”, do escritor albanês Ismail Kadaré. O link para acesso ao grupo de reunião será dispo­nibilizado nas redes sociais da Fundação do Livro, no Insta­gram e Facebook.

“Abril despedaçado” foi es­colhido como uma referência ao próprio mês. A curadora explica que é uma história so­bre vingança entre clãs e um código de honra que permite assassinatos – realidade que já foi comum na Albânia. “É uma história sobre um povo violen­to, bem densa e pesada. Trata­-se de uma vendeta, uma ma­tança entre duas famílias, que acontece durante um longo tempo. Temos ainda um per­sonagem com o dever de ma­tar uma outra pessoa”, explica.

Gabriela Pedrão ainda dá uma dica: “É importante man­termos nosso ritmo de leitura na quarentena, por ser um pe­ríodo difícil, estar recluso não é fácil. E a leitura acaba sendo uma porta para outras expe­riências e olhares. Viajar sem sair do lugar”, conclui.

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