O grupo de conselheiros do BFC que reclama na justiça o contrato de formatação da Botafogo S/A, empresa criada para gerir o futebol do Pantera e a Arena Eurobike, e que tem como sócia a Trexx Sports, empresa de Adalberto Baptista, entrou com uma nova ação na justiça contestando a legalidade da parceria.
Desta vez, o grupo pede a paralisação das atividades da BFSA ou então a nomeação de um interventor enquanto a justiça analisa o pedido de interrupção da parceria entre o clube e a Trexx.
A petição foi apresentada nesta semana na 6ª Vara Cível de Ribeirão Preto pelo advogado Clito Fornaciari Júnior. O grupo já havia entrado com uma ação de gênero parecido em dezembro do ano passado. Entretanto, ela foi negada pela justiça.
Em uma transmissão ao vivo realizada na quinta-feira (28), Clito Fornaciari afirmou que os dados da auditoria feita na empresa, que revelou déficit de R$ 15,5 milhões nas atividades referidas a junho de 2018 até dezembro de 2019, foi anexado ao requerimento.
O pedido dos botafoguenses cita que a administração da BFSA é temerária e oferece riscos definitivos para o clube. O documento também questiona a falta de transparência nas divulgações de receitas e despesas do futebol, dos shows realizados na Arena e os valores referentes ao contrato de naming rigths com a empresa que administra o local.
Procurada pela reportagem do Tribuna, a Botafogo S/A informou que não vai falar sobre a ação neste momento.