Nesta manhã, o presidente foi questionado sobre as mortes de dois indígenas no Maranhão em um ataque a tiros, e citou a ativista que criticou o silêncio dos países sobre o assunto. “Qual o nome daquela menina lá, lá de fora? Tabata, como é? Greta. Já falou que índios estão morrendo porque estão defendendo a Amazônia. Impressionante a imprensa dar espaço para uma pirralha dessa aí, uma pirralha”, respondeu.
No domingo, 8, um dia após dois indígenas terem sido assassinados no Maranhão, Greta usou a rede social, onde tem 3,1 milhões de seguidores, para se pronunciar. “Os povos indígenas estão sendo literalmente assassinados por tentar proteger as florestas do desmatamento. Repetidamente. É vergonhoso que o mundo permaneça calado sobre isso”, escreveu Greta, que compartilhou uma notícia da Al Jazeera reportando o atentado.
Ela já alterou seu perfil em outras ocasiões, quando foi ironizada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e criticada pelo presidente da Rússia, Vladimir Putin.
Greta Thunberg iniciou em agosto de 2018 um movimento que passou a inspirar jovens ao redor do mundo quando começou a faltar às aulas nas sextas-feiras, o Fridays for Future, para pedir ações mais efetivas do governo sueco contra as mudanças climáticas.
Em setembro deste ano, às vésperas da Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas, a greve do clima atraiu milhões de pessoas em 135 países. Em Nova York, com a liderança de Greta, foram cerca de 250 mil pessoas. Foi também na ONU que proferiu seu discurso mais contundente até então, quando disse que os jovens não perdoariam os líderes mundiais se eles falhassem com essa geração.