O sistema de GPS do celular de Kelly Cristina Cadamuro, 22 anos, ajudou a polícia a encontrar o terceiro suspeito do crime.
Kelly foi morta depois de dar carona ao integrante de um grupo de caronas no Whatsapp.
O primeiro suspeito preso foi Jonathan Pereira do Prado. A polícia chegou até ele depois obter imagens de câmeras de um pedágio em Fronteira (MG). Ele foi preso no bairro Santo Antônio, em Rio Preto.
Segundo a polícia, ele teria confessado o crime e apontou outros dois suspeitos. Um deles é Daniel Teodoro da Silva, dono de um lava-jato no bairro Maria Lúcia. Ele teria dado o suporte para Jonathan. Diversos pertences de Kelly foram encontrados com Jonathan e com Daniel.
Ainda segundo a polícia, Jonathan teria confessado que entrou no grupo de WhatsApp já com a intenção de praticar o crime.
O outro suspeito é Wander Luís Cunha, acusado de receptação. A polícia chegou até ele com a ajuda do sistema de rastreamento do celular de Kelly. Além do celular, a polícia encontrou com Wander quatro pneus do carro da Kelly.
Entenda o caso
Kelly era moradora de Guapiaçu e estava desaparecida desde a noite de quarta-feira, 1º, quando saiu para visitar o namorado, que mora em Itapagipe. Por meio de um grupo no WhatsApp, a vendedora combinou de dar carona a um homem até a cidade mineira.
De acordo com familiares, a jovem encontrou o homem na Praça Cívica, em Rio Preto, e, de lá, os dois seguiram para Itapagipe. O último contato de Kelly com a família foi por volta das 19h, quando ela parou para abastecer em um posto de combustíveis na BR-153, em Nova Granada.