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Governo tucano tem novas baixas

A administração Duarte Nogueira Júnior (PSDB) sofreu mais duas baixas nesta quinta­-feira, 2 de abril, chegando a 20 alterações em poucos mais de três anos de mandato – come­çou em 1º de janeiro de 2017 e vai até 31 dezembro deste ano. Deixaram o ninho tuca­no Renata Côrrea Gregoldo, que ocupava a presidência do Fundo Social de Solidarie­dade (FSS) desde dezembro, e Mônica da Costa Noccioli, que estava na superintendên­cia da Guarda Civil Metropo­litana (GCM) desde o início do atual governo .

Renata Corrêa Gregoldo é a idealizadora da campanha “Ri­beirão Solidária”, programa de arrecadação de alimentos para famílias carentes da cidade que estão sem renda por causa da quarentena do novo coronaví­rus, causador da covid-19. Ela deixou o Fundo Social porque pretende disputar uma vaga na Câmara de Vereadores, em 4 de outubro, e o prazo limite para se desincompatibilizar de cargos públicos termina neste sábado, 4 de abril. Ela deverá concorrer pelo PSDB, partido do prefeito.

Apesar de deixar a presi­dência do FSS, Renata Gre­goldo afirmou ao Tribuna que continuará atuando como voluntária no “Ribeirão Soli­dária”. Graduada em Adminis­tração Hoteleira, palestrante e consultora de empresas, ela é fundadora da Aliança de Mulheres Cristãs Empreen­dedoras (Alimce), que sob o lema “Transformadas para transformar” tem atuado vo­luntariamente desde 2013 no desenvolvimento do empre­endedorismo feminino. Será substituída por Mariana Já­bali, que também continuará como presidente da Funda­ção Dom Pedro II.

Em nota enviada ao Tri­buna, Renata Gregoldo diz que, no período em que es­teve como presidente, deu o meu melhor de si. Diz o texto: “Sempre tive o desejo de servir a cidade, com a Alimce, orga­nização que faço parte já tenho servido voluntariamente há sete anos e agora, através do Fundo Social, tive a oportu­nidade de contribuir em um momento tão delicado para todos nós, respondendo pron­tamente com a campanha ‘Ri­beirão Solidária’ no combate à pandemia do coronavírus para ajudar as famílias que mais precisam”.

Ela também agradece ao prefeito. “Sou muito grata ao prefeito Duarte Nogueira por ter me dado a oportunidade de viver este momento, mas sigo agora para outros desafios. Tenho certeza que a Mariana Jábali conduzirá com maestria a campanha que iniciamos, podendo contar com meu to­tal apoio e atuação, da maneira que eu sempre atuei, volunta­riamente”, finaliza.

Já Mônica da Costa Noc­cioli deixa o posto de supe­rintendente da Guarda Civil Metropolitana por motivos pessoais. Ela será substituída por Domingos Antonio For­tuna Filho, servidor de car­reira que já atuava na GCM como diretor operacional. A agora ex-superintendente en­trou para a corporação em 1997. Em 23 anos de corpora­ção, exerceu diversas funções: atuou na rua, na Ronda Esco­lar, no Theatro Pedro II e, por um longo tempo, na segurança do Palácio Rio Branco.

Porém, foi na área opera­cional que ganhou experiência e conhecimento para enfrentar os desafios que iriam chegar. Quando completou 20 anos de corporação, um pouco an­tes de se aposentar, Mônica foi convidada para assumir a superintendência da GCM. Já com toda a documentação da aposentadoria em mãos, em 2017, decidiu arriscar e aceitar o desafio. Agora, deixa a supe­rintendência depois de mais de três anos no cargo.

Prazo eleitoral
A legislação eleitoral esta­belece prazos entre seis, quatro e três meses antes das eleições para que os candidatos se desin­compatibilizem de seus cargos públicos. No caso de função não remunerada de presidente do Fundo Social de Solidariedade, o prazo limite de quatro meses vence em 4 de abril. Prefeitos e vereadores não precisam dei­xar o cargo que ocupam.

De acordo com o calen­dário eleitoral, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), outras datas previstas no ca­lendário eleitoral devem ser seguidas pelos candidatos e partidos que vão disputar o pleito nos 5.570 municípios brasileiros. Em 4 de abril, todos os partidos que preten­dem disputar as eleições de­vem estar com registro apro­vado pelo TSE. Também não podem mais, a partir desta data, trocar de legenda.

No mesmo mês, o tribunal vai lançar uma campanha nas emissoras de rádio e televisão para incentivar a participa­ção das mulheres nas eleições e esclarecer o eleitor sobre o funcionamento do sistema eleitoral. Já no dia 16 de junho, a Corte deve divulgar o valor corrigido do Fundo Especial de Financiamento de Campa­nha (FEFC), criado pelo Con­gresso. Conforme o orçamento da União. Estão previstos R$ 2 bilhões para o fundo.

Já em julho, os partidos es­tão autorizados a promover as convenções internas para es­colha de seus candidatos, que deverão ter os registros das candidaturas apresentados à Justiça Eleitoral até 15 de agos­to. Todos os prazos constam no serviço informativo dispo­nibilizado no site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

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