Por Victor Rezende
O governo da Venezuela emitiu um comunicado onde denuncia “novas ameaças contra a soberania, a paz e a estabilidade do nosso país” após o discurso do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU). No comunicado, a administração venezuelana cita, além de Trump, autoridades do Brasil, da Argentina, da Colômbia e do Panamá, que se reuniram com o presidente americano na noite de segunda-feira em Nova York, “onde foram convidados a participar da campanha de agressões contra a Venezuela”.
Para a Venezuela, Trump tem uma “obsessão fatal” com a Venezuela, o que é produto das “ideias supremacistas brancas, mas contamos com os povos do mundo e estamos preparados para seguir derrotando os EUA nos planos político e diplomático e em qualquer outro que seja necessário”.
O governo do país sul-americano afirmou, no comunicado, que é “vergonhoso e detestável” que o presidente colombiano, Juan Manuel Santos, recorra à tática de projetar a Venezuela como um fator de desestabilização na região e chegue ao ponto de pedir por uma transição no governo do país. A Venezuela disse, ainda, que continuará “defendendo sua independência e resistindo com firmeza aos ataques de um governo racista nos EUA que busca dobrar toda a região”.