O Brasil chegou a 52.995 casos confirmados do novo coronavírus, causador da covid-19, segundo atualização do Ministério da Saúde divulgada nesta sexta-feira, 24 de abril. Nas últimas 24 horas foram adicionadas às estatísticas mais 3.503 pessoas infectadas, um aumento de 7,1% em relação a quinta-feira (23), quando foram registrados 49.492 casos confirmados.
Já o número de mortes subiu para 3.670, com 357 novos falecimentos em um dia – quase 15 a cada 60 minutos –, um incremento de 10,8%. Foi o segundo maior número de novos óbitos em 24 horas, perdendo apenas para o dia anterior, quando foram adicionados 407 – eram 3.313 na quinta-feira. A taxa de letalidade está em 6,9%.
São Paulo se mantém como epicentro da pandemia no país, concentrando o maior número de falecimentos (1.512) e também de casos (17.826). O estado é seguido pelo Rio de Janeiro (6.282 casos, 570 mortes), Ceará (4.800 casos, 284 óbitos), Pernambuco (3.999 casos, 352 falecimentos) e Amazonas (3.194 casos, 255 mortes).
Além disso, também foram registradas mortes no Maranhão (88), Pará (75), Paraná (64), Bahia (64), Minas Gerais (54), Espírito Santo (42), Santa Catarina (42), Paraíba (40), Rio Grande do Norte (38), Rio Grande do Sul (31), Alagoas (27), Distrito Federal (26), Goiás (24), Amapá (18), Piauí (16), Acre (onze), Sergipe (oito), Mato Grosso (oito), Mato Grosso do Sul (sete), Rondônia (cinco), Roraima (três) e Tocantins (duas).
Ainda não constam nesses números pessoas que morreram nos últimos dias com os mesmos sintomas causados pelo novo coronavírus, mas que não tiveram a causa da morte investigada ou concluída até o momento. A curva no crescimento de óbitos e de novos pacientes acompanha uma tendência já verificada pelo Ministério da Saúde, que atualmente aponta os meses de maio e junho como o pico da doença em boa parte dos Estados do País.
Com o avanço da pandemia, um dos pontos que preocupam é a capacidade do sistema de saúde. Para que possam receber o número crescente de pacientes, dezenas de espaços pelo País, de estádios a contêineres, estão sendo adaptados e transformados em hospitais de campanha. Pessoas acima de 60 anos se enquadram no grupo de risco, mesmo que não tenham nenhum problema de saúde associado.
Além disso, pessoas de qualquer idade que tenham comobirdades, como cardiopatia, diabetes, pneumopatia, doença neurológica ou renal, imunodepressão, obesidade, asma e puérperas, entre outras, também precisam redobrar os cuidados nas medidas de prevenção ao coronavírus.