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Google e Telegram – Inquérito vai investigar dirigentes de big techs

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribu­nal Federal (STF), decidiu nesta sexta-feira, 12 de maio, abrir inquérito para apurar a conduta de dirigentes do Google e do Telegram em relação ao projeto de lei nú­mero 2.630/2020, o PL das Fake News, para combater a desinformação nas redes so­ciais. O pedido partiu da Pro­curadoria-Geral da República (PGR), na quinta-feira (11).

A medida foi tomada após o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP­-AL), acionar a procuradoria e solicitar a investigação. Para Lira, as redes sociais têm feito “contundente a abusiva” ação contra o projeto, que está em tramitação na Casa. Pela de­cisão de Moraes, a Polícia Fe­deral (PF) terá prazo de 60 dias para realizar as investigações.

Segundo o presidente da Câmara, as empresas que ope­ram as redes sociais utilizam “campanha de desinforma­ção” e provocam a sobrecarga nos sistemas de tecnologia da informação da Câmara ao fo­mentar que os usuários pres­sionem os deputados por meio de link que remete ao portal da Casa na internet. Na quar­ta-feira (10), Moraes mandou o Telegram apagar uma men­sagem enviada aos usuários da plataforma contra a aprovação do projeto de lei.

Na mensagem em mas­sa disparada na terça-feira, o Telegram Brasil alegava que o projeto de lei representa “um ataque à democracia”. Segun­do a plataforma, o PL “concede poderes de censura” ao gover­no federal e cria um sistema de vigilância permanente que “matará a Internet moderna”, se o PL for aprovado pelo Con­gresso Nacional.

Moraes escreveu na deci­são que o inquérito vai inves­tigar os diretores que partici­param da “campanha abusiva” contra o projeto. “Defiro as diligências requeridas e deter­mino a identificação e oitiva dos representados – todos os diretores e demais respon­sáveis da Google Brasil e Te­legram Brasil que tenham participado da campanha abusiva contra o Projeto de Lei n. 2.630/2020”, decidiu.

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