Tribuna Ribeirão
Política

Gilmar diz que Lula pode recorrer

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), disse nesta terça-feira (24) que não sabe a implicação da de­cisão da Segunda Turma do STF para todos os casos que envol­vem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), mas reconhe­ceu que a defesa do petista pode entrar com recursos para retirar do juiz federal Sérgio Moro pro­cessos contra o ex-presidente sob a alegação de que não envolvem fatos diretamente relacionados ao esquema de corrupção instalado na Petrobras.

Por 3 a 2, a Segunda Turma do STF aceitou nesta terça-feira um recurso apresentado pela de­fesa de Lula para retirar de Moro trechos da delação da Odebrecht que narram fatos relativos a in­vestigações em torno do petista. Por decisão de três dos cinco mi­nistros da turma, os documentos serão encaminhados à Justiça Fe­deral de São Paulo.

De acordo com o Ministé­rio Público, essas colaborações relatam a ocorrência de refor­mas no sítio em Atibaia (SP), aquisição de imóveis para uso pessoal e instalação do Insti­tuto Lula e pagamentos de pa­lestras, condutas que poderiam funcionar como retribuição a favorecimento da companhia.

Na sessão desta terça-feira, os ministros Dias Toffoli, Ri­cardo Lewandowski e Gilmar Mendes concordaram com os argumentos dos advogados de Lula, de que os fatos relatados não dizem respeito a crimes re­lativos à Petrobras.

“Poderá haver recursos em relação a processos que estão lá com o Moro sob o argumento de que não se trata de Petro­bras, isso pode vir até aqui (ao Supremo) em outro contexto”, comentou Gilmar Mendes a jornalistas, ao final da sessão.

“O que se está dizendo é que a competência (neste caso) é de São Paulo, em relação às questões que estão envolvidas com isso. Não sei qual é a im­plicação em todos os casos”, ressaltou o ministro.

De acordo com o ministro, o STF fez uma reaferição, ao deixar com o juiz federal Sérgio Moro fatos relacionados ao es­quema de corrupção instalado na Petrobras.

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