O Ministério da Economia divulgou os números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) nesta sexta-feira, 23 de agosto. De acordo com a pasta, Ribeirão Preto fechou julho com superávit de apenas 69 vagas, fruto de 7.633 admissões e 7.564 demissões, o quarto pior resultado do ano e o mais irrelevante para o mês desde 2016, quando a economia local registrou saldo de 16 empregos formais (com carteira assinada), 53 a mais, 331,2% acima.
Porém, a situação melhorou na comparação com junho, quando houve déficit de 285 vagas, crescimento de 124,2% no mês passado, diferença de 354 empregos formais. Em relação a julho do ano passado, quando Ribeirão Preto constatou a geração de 635 postos, a queda chega a 89,1%, com 566 rescisões a mais em 2019.
Nos últimos anos, o pior resultado para o período ocorreu em 2015, quando o déficit foi de 773 carteiras assinadas a menos. Já o melhor saldo para julho foi registrado em 2017, de 748 novas vagas abertas. No balanço deste ano, a economia ribeirão-pretana é a oitava do estado que mais gerou postos de trabalho – era a quinta em junho.
O saldo em sete meses é de 2.271 carteiras assinadas, com 58.971 pessoas admitidas e 56.700 demitidas. Ribeirão Preto está atrás da capital (50.251), Franca (4.249), Barueri (2.656), Indaiatuba (2.640), Bebedouro (2.603), Pontal (2.517) e Santo André (2.498).
O resultado em 212 dias deste ano, porém, é 25,1% inferior ao de 3.035 vagas abertas em sete meses do ano passado, com 764 postos a menos em 2019. O pior balanço para o período também ocorreu em 2015, com déficit de 2.515 empregos formais. Já o melhor saldo é de 2012, de 6.965 contratações. Por causa de ajustes feitos pelo Caged, os números referentes ao balanço anual não batem com os mensais divulgados anteriormente.
Como Ribeirão Preto registrou superávit de 424 empregos em janeiro, 1.229 em fevereiro, mais o déficit de 370 vagas de março, o resultado positivo de 1.053 postos de abril, mais 18 de maio, “rombo” de 285 em junho e 69 em julho, o saldo do semestre deveria ser de 2.138 carteiras assinadas, ou 5,8% inferior ao de 2.271 anunciado nesta sexta-feira (23) pelo ministério, 133 a menos.
Segundo o Caged, o superávit da cidade em 2018 foi de 6.958 vagas formais de trabalho (96.236 admissões e 89.278 demissões), mais de sete vezes acima ao total de 2017, de 915 empregos com carteira assinada (86.647 contratações e 85.732 dispensas), alta de 660% e aporte de 6.043 empregos. Foi o melhor resultado do interior e o segundo do estado, atrás apenas do da capital (58.357).
Também é o melhor saldo dos últimos cinco anos na cidade, atrás do registrado em 2013, de 8.527 novas vagas (128.129 novos contratos e 119.602 rescisões), 18,4% acima do número atual, com 1.569 carteiras assinadas a mais. Apesar da boa notícia, em 2018 a soma dos resultados de janeiro (1.299), fevereiro (524), março (206), abril (589), maio (233), junho (-662), julho (635), agosto (1.813), setembro (534), outubro (757), novembro (1.342) e dezembro (-566) indica 6.704 empregos com carteira assinada. A diferença é de 258 postos.