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George Santos é preso nos EUA

O deputado americano de origem brasileira George Santos foi preso, acusado de lavagem de dinheiro e outros crimes federais nesta quar­ta-feira, 10 de maio, antes de uma audiência no tribunal de Nova York, nos Estados Uni­dos. Ele terá de responder a sete acusações relacionadas a fraude eletrônica, três de lava­gem de dinheiro, uma de rou­bo de fundos públicos e duas por fazer declarações falsas à Câmara dos Deputados, se­gundo o jornal americano The New York Times.

A acusação diz que San­tos induziu apoiadores a doar para uma empresa sob o fal­so pretexto de que o dinhei­ro seria usado para apoiar sua campanha. Em vez disso, diz, ele o usou para despesas pessoais, incluindo roupas de grife de luxo e para pagar seus cartões de crédito. Ele se tornou conhecido por mentir no currículo antes de se eleger deputado por Nova York no ano passado.

Também tem problemas com a Justiça brasileira, inclu­sive inquéritos por estelionato tramitando no Rio de Janeiro. Na terça-feira (9), Santos disse à Associated Press que as acu­sações eram desconhecidas por ele. “Isso é novidade para mim”, afirmou. Mas admitiu ter mentido sobre ter ascen­dência judaica, formação em Wall Street, diploma univer­sitário e um histórico como estrela do vôlei.

O procurador federal Bre­on Peace disse que as acusa­ções “buscam responsabilizar Santos por vários esquemas fraudulentos e deturpações descaradas”. “Em conjunto, as alegações acusam Santos de agir em repetidas desonestida­des e enganos para chegar aos salões do Congresso e enrique­cer”, disse Peace.

O republicano enfrenta pressão de seus correligioná­rios e eleitores, que já pedi­ram sua renúncia. Em março, o Comitê de Ética da Câmara abriu uma investigação contra o congressista. A comissão vai investigar eventuais atividades ilegais em sua campanha, pos­síveis violações de leis federais na atuação dele em uma em­presa e a denúncia de assédio feita por um assessor que tra­balhou em seu gabinete.

Entre outras alegações, Santos disse ter diplomas da Universidade de Nova York e do Baruch College, apesar de nenhuma das instituições ter registro de sua frequência. Ele alegou ter trabalhado no Gold­man Sachs e no Citigroup, o que também não era verdade. Disse falsamente que era judeu e que seus avós escaparam dos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial. O deputado, que se identifica como gay, também não revelou que foi casado com uma mulher por vários anos, terminando a re­lação em 2019.

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