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GCM aposenta o cão Black 

Cão farejador de drogas vai completar nove anos em novebro; nome do pastor-belga-malinois foi inspirado em banda de rock 

Último ato: no domingo (25), Black farejou mais de 20 quilos de drogas (Divulgação/GCM )

Prestes a completar nove anos, o K-9 Black pendurou a coleira. Ele se aposentou após sete anos de serviços no grupamento de operações de cães farejadores da Guarda Civil Metropolitana (GCM) de Ribeirão Preto. Ele fará aniversário em 9 de novembro.  
 
O nome do pastor-belga-malinois tem origem em sua pelagem e pelo fato de seu condutor gostar muito da banda de rock Black Sabbath. O substituto de Black será Venom, filho dele com Hope, cadela da mesma raça e que também pertence ao Canil da GCM.  
 
Com a função de faro e detecção de drogas, Black atuou em incontáveis ocorrências e operações da Guarda Civil e também das Polícias Civil e Militar e do Exército Brasileiro, em Ribeirão Preto, e nas cidades que contemplam a região metropolitana causando prejuízo a traficantes.  
 
O K9 Black é o segundo do grupamento a se aposentar em razão dos excelentes serviços prestados em prol da população. O primeiro foi o pastor-belga-malinois Índio, após completar oito anos, em abril de 2022. Após a aposentadoria, o adestrador condutor de Black, o GCM Luchetti, irá submetê-lo a um período de adaptação e ficará com o cão na nova rotina, sem trabalho policial. 
 
Temos uma ligação muito forte, fico até emocionado. Levamos ele para um último ‘passeio’ no domingo (25) e ele nos surpreendeu localizando mais de 20 quilos de drogas, entre cocaína, crack e maconha”,diz o GCM Luchetti, também coordenador do Canil 
 
Atualmente, Venom está em treinamento e possui a mesma aptidão para o serviço de Black. O Canil da Guarda Civil Metropolitana (GCM) de Ribeirão Preto vai completar oito anos em outubro. Iniciou seu trabalho em 2016 com apenas um cão para localização de drogas, o K9 Índio, aposentado. 
 
Os “agentes” do departamento não usam farda, mas são essenciais ao trabalho de patrulhamento da corporação, pois possuem um faro privilegiado e muita destreza para o combate à criminalidade. Com foco no patrulhamento no entorno de escolas, praças, parques e outros próprios públicos, o Canil da GCM cresceu. 
 
Apache, também filho de Black e Hope, substituiu Índio. Foi treinado para o faro e patrulhamento preventivo de combate ao tráfico e uso de drogas, ao lado de Odin e Fenrir. Há um para guarda e proteção de eventos e manifestações (Conan), um para busca de pessoas desaparecidas (Hope) e Venom. 
 
O coordenador do Canil, agente Luchetti, destaca que o trabalho é um dos principais da GCM no combate ao tráfico de drogas em toda a região. “Nossos cães são constantemente requisitados para apoiar as polícias Civil e Militar, o Exército Brasileiro e o Ministério Público em ações integradas, além de ações sociais”, explica. 
 
As ocorrências envolvem tráfico de entorpecentes, em sua maioria, mas também de roubo, furto, danos ao patrimônio, encontro de veículos, agressão e lesão corporal. Diversos itens foram apreendidos pela equipe do Canil da Guarda Civil.  
 
A extensa lista traz apreensão de crack, maconha, cocaína, ecstasy, LSD, pés da planta cannabis sativa (maconha), dinheiro, balanças de precisão, plásticos para embalar drogas, celulares, chave mixa, facas, armas, simulacros de armas, cartuchos de vários calibres, rádios transmissores, bicicletas e motos. 
 

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