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‘Gato’ de energia cai 48,9% em RP

As ações de inspeção contra fraudes e furtos de energia, os populares “gatos”, permitiram à CPFL Paulista regularizar 6,1 mil ligações clandestinas em Ribeirão Preto, Franca e outros 61 municípios da região no ano passado. Enquanto alguns apresentaram queda, outros tiveram mais casos de ligações desfeitas, como em Jaboticabal e Jardinópolis.

Embora Ribeirão Preto tenha apresentado queda de 48,96% em relação a 2021, de 4.410 para 2.246 no ano seguinte – 2.155 a menos –, a cidade segue liderando o ranking. A média de “gatos” desfeitos pela CPFL Paulista na cidade ficou em seis por dia, um a cada quatro horas. Na sequência, aparecem Fran­ca (caiu de 888 para 769, redu­ção de 13,4% e 119 a menos) e Sertãozinho (de 735 para 548, baixa de 25,4% e 187 a menos).

Em Barretos, caiu de 957 para 414, queda de 56,73% e 543 a menos. Em Jaboticabal saltou de 172 para 211, alta de 22,67% e 39 a mais. Em Jardi­nópolis, passou de 104 para 202, aumento de 94,23% e 98 a mais, segundo o ranking da CPFL Paulista.

“Fizemos mais de 57 mil inspeções em campo. Essas verificações são cada vez mais assertivas, já que partimos de uma base de dados que nos in­dica endereços onde possivel­mente a prática está presente. Além das inspeções, seguire­mos trabalhando, em tecnolo­gias e sistemas cada vez mais robustos e integrados”, comen­ta Victor Rios Silva, gerente de Recuperação de Energia da CPFL Energia.

Ao fazer uma ligação clan­destina, o morador coloca em risco a sua vida, a da família e a dos vizinhos. Isso porque o “gato” não segue qualquer padrão de segurança da rede elétrica. Em geral, ele é feito com fios, relógios e disjuntores adulterados, sem a certifica­ção do Inmetro. Além disso, o risco de oscilações no forne­cimento de energia, curto-cir­cuito e incêndio é constante porque as ligações irregulares podem causar sobrecarga na rede elétrica.

Crime
Fraudes e furtos de energia são crimes previstos no Códi­go Penal. A ligação clandestina é considerada furto. As penas podem chegar a até quatro anos de prisão. A pessoa fla­grada cometendo a irregulari­dade terá cobrados os valores retroativos referentes ao perí­odo em que deixou de pagar pelo fornecimento.

Vale destacar também que a ligação clandestina é consi­derada furto de energia. As ir­regularidades também podem deixar a conta de luz mais cara para todos os consumidores, já que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) reco­nhece a ação como uma “per­da comercial”. Parte deste valor compõe a tarifa de energia.

Outra consequência das fraudes e furtos é a piora na qualidade do serviço de dis­tribuição de energia, uma vez que as ligações clandestinas sobrecarregam as redes elétri­cas. Denúncias podem ser re­alizadas pelo aplicativo “CPFL Energia”, disponível para todas as plataformas de dispositivos móveis, pelo site www.cpfl.com.br/fraude, ou pelo e-mail [email protected].

A CPFL Energia investe em novos processos e tecnologias para minimizar o impacto da prática de furto de energia. Para instalações residenciais, uma das ações é a instalação de caixas blindadas. Já para clientes industriais e comer­ciais, são utilizados conjuntos de medição.

Em 2022, na região de Franca e Ribeirão Preto, 19 grandes clientes foram blinda­dos com conjuntos de medi­ção, de maneira preventiva, ou por motivo de fraude de ener­gia. Esses equipamentos reali­zam a blindagem dos medido­res e permitem o acesso apenas aos técnicos da companhia.

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